Segundo Escritório Central de Arrecadação e Distribuição, mais de 3.300 autores receberam por direitos sobre canções nacionais e internacionais tocadas no festival
O Ecad (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição) anunciou nesta quinta-feira (28) a distribuição de mais de R$ 13 milhões em direitos autorais para aproximadamente 3.300 autores pelas músicas tocadas no Rock in Rio 2024.
Em comunicado, o Ecad anunciou que gravou 202 apresentações musicais, que tiveram um total de 3.051 músicas tocadas, sendo mais de 52% de canções do repertório nacional e mais de 36% do internacional, além de 11% de músicas ainda pendentes de identificação.
A edição, que aconteceu em setembro, teve a arrecadação do Ecad distribuídas neste mês de novembro. Ao todo foram mais de 311 horas de gravações, incluindo o evento-teste e o musical Sonhos, Lama e Rock and Roll.
De acordo com o comunicado, os palcos Mundo e Sunset renderam mais de 38 horas de gravação. Um total de 42 horas foram gravadas no Espaço Favela e no New Dance Order, outras 56 horas no Supernova e Global Village. O Highway Stage rendeu mais de 24 horas e o evento-teste, 11 horas. Já o espetáculo musical gerou três horas.
“Temos o Rock in Rio, que é adimplente com direitos autorais há 40 anos, como um exemplo a ser seguido no Brasil”, disse a superintendente do Ecad, Isabel Amorim. "Se todos os organizadores de shows e festivais e responsáveis por espaços que tocam música adotassem esse compromisso de valorizar a classe musical, não teríamos uma inadimplência tão alta em tantos segmentos como temos no país."
De acordo com o Ecad, “Tá ok”, de autoria de Kevin O Chrise Dennis Dj, foi a canção que mais vezes tocou no festival, levando em consideração todos os palcos e todos os dias do evento. O top 3 ficou completo com “Vai no cavalinho”, dos compositores Mr. Sammy e Big Big, em segundo lugar e “Mas que nada”, de Jorge Ben Jor, em terceiro.
“Tô felizão com essa notícia. Mais um sonho realizado. Foi a primeira vez que participei do festival aqui no Brasil e saber disso significa que o funk virou um dos maiores gêneros do país. Uma honra fazer parte desse movimento e poder levar nossa cultura para cada vez mais gente”, afirmou Kevin O Chris, com exclusividade para a Rolling Stone Brasil.
Em 2024, os artistas do último dia do Rock in Rio foram os que mais empolgaram o público do festival. É o que mostra um ranking feito pela Heineken, uma das patrocinadoras. Das cinco apresentações em que a plateia mais soltou a garganta, três aconteceram no último dia da edição. O líder da lista foi o americano Ne-Yo. Saiba quem foram os outros aqui.