Clipe de "I’m Not Here To Make Friends" gerou falas gordofóbicas contra Sam Smith
Clipe de "I’m Not Here To Make Friends" disponibilizado na última semana mostra Sam Smith abraçando própria sexualidade e nova sonoridade musical. No entanto, artista recebeu diversos ataques de gordofobia e homofobia após o lançamento.
Entre os comentários, pessoas chamaram Smith de "degenerado" por supostamente promover "esse tipo" de conteúdo para crianças - embora o clipe não seja recomendado para crianças no YouTube. Outros usuários do Twitter comparam a prisão do influencer Andrew Tate por tráfico de pessoas e crime organizado com o lançamento de Sam, alegando injustiça.
+++ LEIA MAIS: Sam Smith desabafa sobre luta contra transfobia: 'Ódio exaustivo'
"I’m Not Here To Make Friends," no entanto, está longe de qualquer tipo de conteúdo ofensivo. Outras pessoas rebateram comentários gordofóbicos, alguns vindos da própria comunidade (via Hugo Gloss): "Se Sam Smith fosse cis, hétero e magre não seria ridicularizado por como se veste. Se Harry Styles usasse as mesmas roupas em uma capa de revista, todos estariam gritando: 'Yas Queen.'" DE qualquer forma, apoiem pessoas queer e gordas."
If Sam Smith were thin, cis, and straight, they wouldn’t be ridiculed for how they present and dress. If Harry Styles wore the same fits on a magazine cover, y’all would be screaming YAS QUEEN. Anyway, support fat queer people.
— Mae Murray (@maemurrayxo) January 30, 2023
Assista ao clipe de "I’m Not Here To Make Friends":
Em entrevista com Zane Lowe para Apple Music, artista destacou lado positivo desde que revelou se identificar como pessoa não-binária, mas desabafou sobre violência.
"Temos dois lados: minha vida pessoal e minha vida pública. Na pessoal, não há pontos negativos. Minha família consegue se comunicar comigo, sempre fizeram isso, mas agora de um jeito ainda melhor. Minha vida amorosa melhorou - me sinto amável, confortável em minha pele. Visto o que quiser vestir," explicou.
+++ LEIA MAIS: Sam Smith acreditava que ao se tonar famoso, não sofreria mais homofobia
"Acho que os únicos pontos negativos e lutas que eu enfrentei foram na minha vida pública e no trabalho. A quantidade de ódio e merd* que veio no meu caminho, era simplesmente exaustivo. Foi muito difícil," completou Sam.