Nesta sexta, 27, rapper carioca lançou as músicas "SE N AVISA O BICHO PEGA" e "QUOTIDIANO" pela Som Livre
Rapper de músicas como "Dizeres," "O Que Separa os Homens dos Meninos" e "Seu," Sant’Clair Araújo Alves de Souza, mais conhecido na cena como Sant, iniciou nova fase na carreira com lançamento de single duplo nesta sexta, 27, pela Som Livre.
Produzidas pelo parceiro de longa data LP Beatzz, as músicas inéditas são "SE N AVISA O BICHO PEGA" e "QUOTIDIANO." Após cantar sobre amor das mais diversas formas, o single duplo promete trazer uma leva de trabalhos que remetem as origens dele, em Pilares, bairro localizado na zona norte do Rio Janeiro.
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"O single duplo é meio que um abre-alas para um sentimento que eu tinha de querer fazer coisas novas e que possam continuar falar de amor, mas com outra abordagem," afirmou. "Busquei trazer minha identidade, meu estilo no hip hop, coisas que acredito dentro dessa cultura. Busquei trazer na música pontos que o outro pode se reconhecer, do que a gente é, de como a gente se percebe."
Falando do meu bairro, da minha comunidade, das minhas vivências. E isso é falar de amor de outra forma.
"Fizemos duas músicas no mesmo dia. Uma a gente compôs e gravou, mas a outra separamos só a batida que o Pior gostou e eu levei como lição de casa para apresentar para ele depois," continuou. "'SE N AVISA O BICHO PEGA' fala mais do bairro mermo. O nome já faz referência ao Bezerra Da Silva e O Rappa, muito pelo caminho de trazer mais minha de minhas referências e as coisas que acredito dentro da cultura. A música é sobre isso, do tanto que temos ao nosso redor, do que a gente é e do que a gente percebe."
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Além disso, Sant também lançou um videoclipe gravado diretamente em uma quadra no Morro do Urubu, comunidade de Pilares. Já "QUOTIDIANO" possui um tom voltado para o lado introspectivo: "Vejo que acontece um contraste entre as duas músicas, por mais que falem das mermas coisas. Do bairro, das pessoas, das vivências."
Em 'QUOTIDIANO,' vejo que é uma parada mais densa e o visualizer também convida o público a prestar mais atenção ao que é rimado, já que trouxemos a letra como acompanhamento para o vídeo para trazer justamente essa onda de falar do cotidiano e da identidade para que as pessoas se percebam. Falar de onde a gente veio, de como a gente é. E em flows diferentes, texturas complementares, eu falei sobre mim.
