Seu Jorge e Karina Barbieri não puderem nomear filho como gostariam
Filho de músico Seu Jorge com a terapeuta Karina Barbieri não teve o nome aprovado pelo cartório. Os pais gostariam de registar a criança como Samba, mas escolha foi vetada, segundo a Band (via Splash UOL).
Seu Jorge e Karina buscam, agora, apoio de advogados para contestar a decisão - amparada pela Lei de Registros Públicos, de 1973. O oficial de registro civil pode recusar o nome caso nome seja suscetível "de expor ao ridículo os seus portadores."
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A lei expressa, no entanto, que a decisão pode passar por revisão, levando o caso ao juiz competente. Além disso, não há uma lista de nomes proibidos e definição pode carregar contornos subjetivos. Nomes com ofensas ou palavrões são exemplos mais palpáveis de registros proibidos.
Após a solicitação dos pais para que haja análise por um juiz, o registrador deverá explicar motivos que levaram a recusa do registro.
Seu Jorge recebeu apoio de Carlinhos Brown, que destacou como "a palavra 'Samba,' antes de existir como estilo para o Brasil de história recente, já perdura entre famílias Wolof e Baye Fall, naturais do Senegal." O músico citou personalidades que carregam o nome Samba e defendeu: "Samba é um nome lindo também para se dar para pessoas, sobretudo oriundas da África."
Então Samba é um nome lindo também para se dar para pessoas, sobretudo oriundas da África.
— Carlinhos Brown (@carlinhosbrown) January 24, 2023
O samba deixa explícito a miscigenação brasileira, mas sua origem está óbvia.
Viva os dois Sambas: O meu sobrinho e o samba de se cantar!