Após morte de Sinéad O'Connor, Morrissey fez duras críticas à imprensa e indústria da música
Após divulgação da notícia da morte da cantora Sinéad O'Connor aos 56 anos na última quarta, 26, Morrissey fez uma publicação no site oficial dele na qual critica bastante a imprensa e indústria da música pela falta de apoio à artista.
No texto, o cantor elogiou a "orgulhosa vulnerabilidade" de O'Connor. "Há um certo ódio da indústria da música por cantores que não 'se encaixam' (isso eu sei muito bem), e eles nunca são elogiados até a morte - quando, finalmente, eles não podem responder," escreveu.
Você a elogia agora APENAS porque é tarde demais. Você não teve coragem de apoiá-la quando ela estava viva e procurando por você.
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"A imprensa rotulará os artistas de pestes por causa do que eles retêm… e chamariam Sinéad de triste, gorda, chocante, louca," continuou Morrissey. "Ah, mas não hoje! CEOs da música que colocaram seu sorriso mais charmoso ao recusá-la para sua lista estão fazendo fila para chamá-la de 'ícone feminista,' e celebridades de 15 minutos, duendes do inferno e gravadoras de diversidade artificialmente despertada estão se espremendo no Twitter."
Quando foi VOCÊ quem convenceu Sinéad a desistir... porque ela se recusou a ser rotulada e foi degradada, como aqueles poucos que movem o mundo sempre são degradados.
Além disso, o artista comparou Sinéad O'Connor com outras famosas que morreram cedo, como Judy Garland, Whitney Houston, Amy Winehouse, Marilyn Monroe e Billie Holiday: "Ela era um desafio e não podia ser rotulada, e ela teve a coragem de falar quando todos os outros permaneceram em silêncio. Ela foi assediada simplesmente por ser ela mesma. Seus olhos finalmente se fecharam em busca de uma alma que ela pudesse chamar de sua."
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