Apresentação de Rihanna foi julgada como 'sexualizada demais', conforme apontado por telespectadores para a Comissão Federal de Comunicações dos Estados Unidos
O show realizado por Rihanna no intervalo do Super Bowl, o primeiro da cantora após sete anos de afastamento dos palcos, incendiou o State Farm Stadium em Glendale, Arizona com os seus maiores sucessos, mas não agradou a todos.
A apresentação recebeu inúmeras reclamações, conforme reportado pela Comissão Federal de Comunicações dos Estados Unidos (FCC, na sigla em inglês), o órgão regulador da área de telecomunicações e radiodifusão no país.
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O site TMZ teve acesso a 103 formulários de queixas após a performance da cantora pop em 12 de fevereiro. Em geral, os telespectadores acusam Rihanna e seus dançarinos pela sexualização nos passos de dança e nas letras das canções e, portando, deveria conter classificação indicativa.
"Não me importo com as coisas que as pessoas adoram, mas as crianças não devem ser expostas à pornografia e, como adulto, não desejam ver isso... Onde foi parar a decência? Que tal respeito pelos outros e por si mesmo?", se indignou uma pessoa da Califórnia, enquanto uma em Utah disse: "Este ano, o show do intervalo foi tão indecente que tive que desligar a TV por causa do conteúdo pornográfico."
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Até o momento, a FCC não se manifestou publicamente sobre essas queixas. Essa não é a primeira vez que uma apresentação na final da liga-norte americana recebe reações negativas.
A performance de Janet Jackson e Justin Timberlake, realizada no evento esportivo de 2004, quando o cantor fez um gestou que acabou expondo o seio da parceira ao vivo, o órgão regulador recebeu mais de 540 mil reclamações, e decidiu multar a rede americana de televisão CBS em US$ 550 mil pelo ocorrido, segundo o site USA Today.