A melhor música de Taylor Swift, segundo a própria cantora
Escolhida é uma reinterpretação feita no período em que a artista gravou novamente seus álbuns para ter controle sobre sua obra
Pedro Hollanda
Taylor Swift construiu um extenso catálogo ao longo de aproximadamente duas décadas de carreira. Qual seria a melhor música de toda essa obra, na opinião da própria criadora?
Em entrevista ao The Late Show with Stephen Colbert (via The Hollywood Reporter), Taylor foi perguntado pelo apresentador citado sobre quais eram suas cinco composições preferidas. Após pensar um pouco, a cantora destacou algumas opções.
A primeira escolha — e dá para interpretar como a favorita entre todas — foi “All Too Well”, especificamente a versão de 10 minutos lançada em Red (Taylor’s Version) (2021). Trata-se de uma reinterpretação da música lançada originalmente em 2012, que aborda o arco de um relacionamento fracassado.

Apesar da versão original de “All Too Well”, lançada no álbum Red (2012), ter apenas cinco minutos e 28 segundos, tanto Swift quanto a coautora de Liz Rose falaram na época do lançamento que a canção no seu estágio inicial passava dos 10 minutos. Isso porque a artista tinha coisas demais para colocar na letra.
A canção foi inspirada por um término conturbado de Taylor logo antes do processo de criação do álbum. Fãs especularam ao longo dos anos que a letra aborda a breve relação amorosa entre Taylor e o ator americano Jake Gyllenhaal, rompida em janeiro de 2011.
Quanto ao resto da lista, Taylor não conseguiu selecionar outras quatro. Ela se disse fã demais do seu álbum mais recente, The Life of a Showgirl (2025), para reduzir sua discografia a cinco faixas. Entretanto, a cantora comentou que “Mirrorball”, do disco Folklore (2020), estaria no ranking também.
Regravações de Taylor Swift
A escolha da versão reimaginada também aponta para outro evento na carreira da cantora. Taylor Swift começou a regravar seus seis primeiros álbuns em 2020, após o empresário Scooter Braun comprar o catálogo da Big Machine Records, gravadora dela até 2018. Segundo uma declaração de Swift na época da venda, o selo queria um disco novo para cada antigo se ela quisesse adquirir suas próprias masters.
As regravações, lançadas com o subtítulo Taylor’s Version, serviram principalmente para a cantora ter controle sobre o licenciamento de uso comercial das suas músicas. Taylor, no fim das contas, conseguiu comprar seu catálogo de volta em maio de 2025.
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