Grupo de extrema direita vê mensagens subliminares em capas de álbum dos Beatles e alegam uma guerra secreta contra o estado
O QAnon, grupo extremista norte americano, acredita que Paul McCartney morreu em 1966 e foi substituído por um impostor, afirmam também que os Beatles estavam envolvidos em uma guerra secreta contra o estado, além de participar de uma seita de pedófilos.
A teoria é embasada em apenas interpretações de imagens e textos. Sameera Khan, jornalista autoproclamada "anti-wakeup" ("não acordada" em tradução livre) compartilhou a capa do disco Yesterday and Today (1966) e escreveu "What Shaitan is this?" ("Que diabos é isso;") a palavra "Shaitan" significa espíritos malignos no Islã.
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O tweet ganhou uma série de comentários com teorias sobre a banda.
"Se você ler o livro do Dr. John Coleman, ex-MI6, sobre o estado profundo britânico, aprenderá que os Beatles foram financiados pelo governo britânico para ajudar a criar uma contracultura com rock e drogas para estudá-la por meio do instituto tavistock. A contracultura dos anos 60 foi principalmente fabricada", escreveu um usuário do Twitter.
Outro teórico da conspiração compartilhou outra imagem dos Beatles afirmando que havia um gesto maçônico. Outra pessoa afirmou em resposta que “os maçônicos de elite querem normalizar a pedofilia e os sacrifícios de crianças”, chamando-os de “o nível mais alto do mal”.
What in the SHAITAN is this?!? pic.twitter.com/DxQ4WEaenV
— sameera khan (@SameeraKhan) December 5, 2022
Os seguidores do QAnon ganharam destaque durante o governo Trump e acreditavam que existia uma conspiração contra seu mandato. A teoria "Estado Profundo," teria surgido 2017 no 4chan, por meio de um usuário chamado Q que alegava ter acesso a informações dos oponentes do governo na época.