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Música / Trauma

Travis Barker associa 'viajar e voar com morte' 15 anos após tragédia

Em 2008, Travis Barker e DJ AM sobreviveram a acidente de avião nos Estados Unidos

Redação Publicado em 30/09/2023, às 13h27

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Travis Barker (Foto: Emma McIntyre/Getty Images) | Destroços de avião do acidente (Foto: Reprodução)
Travis Barker (Foto: Emma McIntyre/Getty Images) | Destroços de avião do acidente (Foto: Reprodução)

Travis Barker admitiu que ainda odeia voar. O baterista do Blink-182 viveu uma tragédia em 2008, ao lado de Charles “Che” Still, Chris Baker e Adam "DJ AM" Goldstein. Ele escreveu no Twitter — hoje chamado de X:

Ainda odeio voar. Amo sair em turnê e tocar música, mas eu infelizmente associo viajar e voar com morte. Sou forte e nada vai me impedir de viver minha vida, de qualquer forma.

Em outro post, Barker acrescentou: "Além disso, na última semana, eu tive covid, um episódio de neuralgia do trigêmeo e fiz um canal. Isso significa que eu consigo aguentar muito bem qualquer coisa que Deus mandar para mim."

+++LEIA MAIS: Travis Barker testa positivo para Covid duas semanas após retomar turnê

Travis levou mais de 10 anos para voltar a entrar em um avião. Foi somente em 2021 que ele e a esposa Kourtney Kardashian voaram de Los Angeles para o México no jato particular de Kylie Jenner

O acidente

Em 2008, no dia 19 de setembro, Travis Barker, Charles “Che” Still, Chris Baker e Adam "DJ AM" Goldstein iam de Columbia para Los Angeles em um avião particular, quando passaram por uma emergência durante a decolagem. Investigações posteriores revelaram que os pneus estouraram, o que levou o piloto a abortar o voo. A aeronave derrapou por um longo trajeto e foi tomada por chamas. 

+++LEIA MAIS: Travis Barker presta homenagem a amigos mortos em acidente ao qual sobreviveu

O assistente de Travis, Chris Baker, e seu segurança, Charles “Che” Still, morreram no acidente, assim como os dois pilotos. Adam "DJ AM" Goldstein sobreviveu, mas morreu cerca de um ano depois em decorrência de uma overdose.

Barker teve 65% do corpo comprometido por queimaduras de terceiro grau, ficou três meses no hospital e passou por 26 cirurgias. Ele chegou a oferecer US$ 1 milhão para que um amigo o matasse por causa da depressão e a ansiedade que a tragédia deixou. Ainda assim, ele deixou de consumir drogas prescritas.