Muito além das influências do hip hop e da música eletrônica, o K-pop também abrange gêneros como o jazz e o rock
Nos últimos anos, o K-Pop deixou de ser uma cultura efervescente apenas na Ásia e passou a dominar também as paradas musicais da imponente indústria musical norte-americana. E se hoje vemos e ouvimos os K-idols nas premiações e rádios mundiais, definitivamente, é por causa do BTS.
O grupo formado por V, Jungkook,Jimin, SUGA, Jin, RM e J-Hope conquistou fãs no mundo inteiro com personalidades autênticas, singles icônicos e parcerias estratégicas com cantores como Halsey, Nicki Minaj e Steve Aoki.
Mas muito além do BTS, o universo do K-Pop é formado por inúmeros grupos e artistas dos mais diversos gêneros musicais e identidades estéticas. De acordo o Consequence of Sound, o K-Pop é uma cena musical, a qual engloba desde o rap e hip hop até o synthpop e EDM.
Por isso, o site reuniu 10 discos essenciais para todos aqueles que desejam conhecer mais sobre a história da indústria popular sul-coreana e a transformação do estilo musical ao longo dos anos. Confira:
Seo Taiji and Boys é um disco fundamental para entender as origens do K-pop. Nos anos 1990, o trio formado por Seo Taiji, Yang Hyun-suk e Lee Juno ousou ao misturar letras em coreano com o rap e hip hop norte-americano.
O experimento chamou a atenção da indústria musical sul-coreana, a qual , na época, se resumia em baladas e trot, gênero tradicional precursor da música pop asiática.
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Segundo o Consequence of Sound, o 2NE1 foi o sinônimo de K-pop por muito tempo no Ocidente. O quarteto formado por CL, Park Bom, Sandara Park e Minzy é considerado uma verdadeira lenda do K-pop e foi um dos primeiros grupos a chamar atenção, mesmo que de forma mais segmentada, de ouvintes ao redor do mundo.
O disco de estreia do 2NE1 já mostra as batidas eletrônicas dançantes e a atitude empoderada presentes em praticamente todos os grupos de K-pop atuais, além da estética futurista, roupas coloridas e coreografias em grupo.
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Com o disco Modern Times Epilogue, IU desconstruiu a imagem inocente e o título de “Irmãzinha da Nação”, que recebeu do público asiático. As 13 faixas que compõem o álbum exploraram diferentes nuances de jazz junto com o vocais agudos e suaves da artista. A única faixa pop do projeto é “Friday” e, mesmo assim, a canção surpreende ao apostar em melodias acústicas.
Ao invés de investir na imagem frágil e ingênua, comum entre os grupos femininos de K-pop, o grupo Brown Eyed Girls decidiu exibir o lado sensual e sexual das integrantes sem medo ou hesitação.
O sexto disco do grupo, Basic, traz referências ao desejo erótico e à masturbação em 10 faixas, que vão desde um pop sensível com guitarras suaves até um pop agitado com influências da disco music.
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No final da década de 2010, o R&B passou a ganhar destaque no K-pop com artistas solos como Dean. No EP 130 Mood: TRBL, lançado em 2016, o cantor traz um falsete cativante junto com um funk dos anos 1990 e batidas de trap, segundo a Consequence of Sound.
Apesar de muitos fãs questionarem se a música de Dean se encaixa no universo do K-pop, a repercussão do cantor na cena popular sul-coreana e a competição com grupos de K-idols é incontestável.
O K-pop não se resume ao BTS, mas seria impossível listar os discos mais marcantes da cena musical sem mencionar o grupo. O primeiro disco compilativo dos músicos, que reuni canções das obras extendidas The Most Beautiful Moment in Life, Part 1 e Part 2, prova o potencial dos artistas para o estrelato.
Foi com o hits “Dope”, “Save” e “Fire” que os K-idols alcançaram a fama mundial, garantiram uma posição relevante nas paradas norte-americanas e deram abertura para outros grupos de K-pop conquistarem novos públicos fora da Ásia.
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Com vocais pop e melodias R&B, o SHINee explorou o lado retrô do K-pop no quinto disco de estúdio do grupo, 1 of 1. Popularmente conhecidos como “Príncipes do K-pop”, Onew, Jonghyun, Key, Minho e Taemin conseguiram criar uma identidade sonora bem-sucedida por meio de composições experimentais únicas, segundo a Consequence of Sound.
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Além do pop e do R&B, o K-pop também é formado por bandas de rock, como o Day6, que mistura a estética impecável dos K-idols com guitarras de pop rock. Determinados a ganhar um espaço na exigente indústria musical sul-coreana, os músicos lançaram um single e uma B-side a cada mês, durante um ano. E o resultado do projeto experimental foi compilado no primeiro disco de estúdio da banda, Sunrise.
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Exo é outro grupo de K-pop que conquistou uma legião de fãs ao redor do mundo com os primeiros discos de estúdio. Porém, segundo o Consequence of Sound, o disco The War, é um dos trabalhos mais marcantes dos K-idols, pois representa uma ruptura da estética extraterrestre, que acompanhava o grupo no início da carreira, e mostra a evolução da identidade sonora do grupo, principalmente nas canções “Ko Ko Bop” e “Chill”.
No início da carreira, o Red Velvet interpretava duas identidades sonoras e visuais diferentes: o lado “Red”, definido por músicas pop, e o lado “Velvet”, caracterizado com canções de R&B.
Mas o grupo feminino formado por Irene, Seulgi, Wendy, Joy e Yeri decidiu misturar os dois conceitos no segundo disco de estúdio - e a reedição dele - , The Perfect Red Velvet. “Peek-A-Boo”, “Bad Boy”, “Attaboy” e “My Second Date” são alguns hits que compõem o álbum.
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