Durante a pandemia do coronavírus, muitas fake news nasceram e repercutiram na internet
Durante a pandemia do coronavírus, muitas fake news (notícias falsas, em tradução livre) nasceram e repercutiram na internet. Sem qualquer comprovação científica ou informações oficiais, várias postagens ganharem engajamento - apesar de algumas revelarem histórias bizarras.
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A Lupa, via UOL, analisou mais de 8 mil checagens produzidas entre 1º de janeiro e 31 de agosto nas bases de dados Coronavirus Facts Alliance e CoronaVerificado. A partir dos resultados, foram selecionadas as 10 fake news mais absurdas compartilhadas em escala mundial. Confira a lista:
Em 28 de janeiro, no Brasil, criaram a história de como um paciente com o coronavírus tinha mordido a jugular de um médico nos Estados Unidos. Muitas pessoas acreditaram e logo assimilaram o ataque aos filmes de zumbis.
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Para dar mais repercussão à notícia falsa, criaram uma montagem de uma suposta matéria publicada pelo O Globo. No entanto, quando as pessoas apertavam o link da reportagem, elas eram direcionadas para um texto sobre o criacionismo. E, só para reforçar, nenhuma das informações aqui são verdadeiras, muito menos o ataque zumbi.
Entre as diversas teorias para explicar a origem do coronavírus, um post das Filipinas com uma foto descreveu como um homem que aparentemente comeria um suposto feto ocasionou o surgimento do coronavírus. A imagem, na verdade, era resultado de uma performance criada pelo artista chinês Zhu Yu em 2000, que é conhecido pelos projetos polêmicos.
Em 28 de fevereiro, circulou na internet uma imagem e postagem de um homem, que contaminado com o coronavírus, usou a própria tosse para assaltar um local e acabou preso nos EUA. No entanto, a imagem do homem foi originalmente produzida por um site humorístico e foi tirada de contexto.
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Na Espanha, circulou a história de um prostíbulo que entrou em quarentena depois de descobrirem como uma das profissionais do local estava com covid-19. Os clientes, assim, precisariam comentar e justificar com as famílias a presença no estabelecimento.
A história foi, no entanto, produzida por um jornal satírico e depois tirada de contexto na internet.
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Mais uma teoria da conspiração. Na Índia, viralizou a suposta - e obviamente falsa - trama de como o primeiro paciente contaminado teria feito sexo com um morcego, por isso pegou o covid-19.
Na Grécia, uma postagem repercutiu ao falar que os EUA usavam manequins como se fossem pessoas mortas para causar terror na sociedade. O post foi desmentido em 6 de abril.
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Uma teoria por vídeo, desmentida em Taiwan, dizia como os militares norte-americanos foram obrigados a beber sangue de cobra, predadora dos morcegos, e teriam sido contaminados com o coronavírus. Após o evento, os militares foram até Wuhan, na China, onde supostamente teriam transmitido o vírus para mais pessoas.
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Na Jordânia, circulou a história de um homem recuperado do coronavírus e recém-liberado do hospital, mas que foi internado novamente quando um tiro acidental o acertou quando comemorava.
O caso, como aponta a Lupa, aconteceu, mas o episódio não teve nenhuma relação com a covid-19. Na verdade, o homem tinha saído da prisão e foi morto com um tiro acidental.
Na Malásia, a história de um funcionário de um cemitério que foi acidentalmente cremado vivo depois de um cochilo repercutiu. No entanto, a trama foi desmentida em 28 de abril.
Segundo um post da Geórgia de fevereiro, um veículo com a imagem do deus egípcio da morte, Anúbis, estaria contaminando de propósito a sociedade e implantando chips quando andava pelas ruas. O transporte, no final das contas, era de uma empresa com um logotipo totalmente diferente e, obviamente, com um propósito bem oposto ao divulgado na fake news.
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