A produção original Netflix foi muito criticada pela quantidade de narrativas complexas - que não foram bem exploradas
[Atenção: o texto contém spoilers de 13 Reasons Why]
A quarta temporada de 13 Reasons Why será lançado no dia 5 de junho, e apresenta a história dos estudantes na tentativa de se recuperar após o suicídio de Hannah Baker. Desde que foi lançada, a série se envolveu em várias polêmicas por cenas controversas, como lembra e lista o UOL.
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Baseada em um livro de mesmo nome, a série original Netflixpropunha uma reflexão sobre os efeitos do bullying, além das consequências do comportamento de outros adolescentes que podem afetar uma pessoa.
A romantização do suicídio foi uma das principais críticas à série. Na primeira temporada, é mostrado as fitas de áudios de Hannah Baker deixadas aos colegas. Nelas, a personagem culpa cada um deles como responsável pela morte dela. Essa ideia foi criticada por ser uma suposta romantização do suicídio, que é um assunto delicado para ser abordado em qualquer produção.
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A Netflix cortou a cena de suicídio de Hannah - a original, que integrou a primeira temporada, mostrava a protagonista vivida por Katherine Langford cortando o pulso com uma lâmina de barbear na banheira de sua casa. Agora, a personagem aparece olhando para o próprio reflexo no espelho.
Na terceira temporada, a série tenta apresentar uma representatividade homossexual, mas também falhou. Monty um dos “valentões” da escola conta que é gay e lutava contra a sexualidade. O seriado não se atenta nisso, porém.
13 Reasons Why poderia ter explorado esse arco narrativo, mas optou por matar Monty e consequentemente a história e representatividade que ele poderia apresentar.
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