A música lançada em 27 de fevereiro de 2006 popularizou o grupo internacionalmente
Há exatos 15 anos, o hit “I Write Sins Not Tragedies”, do disco A Fever You Can't Sweat Out (2005), foi lançado como single - e o acontecimento mudaria a história do Panic! At the Disco.
Inicialmente, a banda era formada por Spencer Smith, Brent Wilson, Ryan Ross e Brendon Urie - único integrante original que permanece no grupo atualmente. Essa era a formação na época do lançamento de “I Write Sins Not Tragedies”, cujo clipe foi lançado meses depois, em 18 de julho de 2006.
+++LEIA MAIS: Rock in Rio 2019: Com Bohemian Rhapsody, Brendon Urie mostra potencial de showman
É impossível falar do single e não citar o clipe - primeiro lançado pela banda. Um dos principais responsáveis pela fama inicial do Panic! At the Disco foi o vídeo, responsável por registrar a criatividade e excentricidade dos integrantes, além de incluí-los em uma seleta lista de grupos emo que ascendiam nos anos 2000.
Como qualquer banda no início da carreira, o orçamento do disco A Fever You Can't Sweat Out (2005), era baixo: US$10 mil. Por isso, o grupo não pôde pagar músicos de sessão para as gravações, mas tiveram outra ideia.
Assim, os integrantes recrutaram estudantes da banda de uma escola para tocar a instrumentação do disco. “I Write Sins Not Tragedies”, por exemplo, contou com as notas de um violoncelo tocado por uma adolescente.
Segundo o site SongFacts, “I Write Sins Not Tragedies” foi inventada pelo então guitarrista Ryan Ross, que se inspirou no próprio fim de relacionamento com a namorada. O músico queria transmitir a ideia de que, “apesar de todo o acontecido, poderia ser bem pior.”
O clipe acompanha um casamento peculiar entre uma mulher de família conversadora e um homem com familiares palhaços. A história é narrada por Brendon Urie, que personifica a consciência do noivo e o condutor do circo no qual o casamento se transforma, além de tentar mostrar para o personagem que a futura esposa não vale à pena.
Vestido com cartola e um terno vermelho, Urie é o grande protagonista do vídeo, usando também da habilidade de ator e deixando a narrativa ainda mais interessante com muitas caras e bocas.
+++ SIGA NOSSO SPOTIFY - conheça as melhores seleções musicais e novidades mais quentes
Nos anos de 2000, houve a ascensão do estilo emo com bandas como My Chemical Romance e Fall Out Boy - e o Panic! At The Disco participou desse momento na indústria musical.
A banda iniciou as atividades no universo emo - muito diferente da recente parceria com Taylor Swift, "Me!" -, com letras de confissões, irônicas e o visual característico, percebido, por exemplo, em “I Write Sins Not Tragedies”. Além do forte delineador nos olhos, os integrantes do grupo aparecem no clipe com o característico cabelo liso e a franja caída no rosto - look conhecido entre os jovens dos anos 2000.
+++LEIA MAIS: Playlist: 17 músicas que todo emo dos anos 2000 ouviu até cansar
O clipe do diretor Shane Drake fez com que a banda ganhasse reconhecimento internacional. O vídeo de "I Write Sins Not Tragedies" prêmio de Vídeo do Ano durante o MTV Video Music Awards de 2006 - vitória sobre "Hips Don't Lie" de Shakira, "Hung Up" de Madonna e "Ain't No Other Man" de Christina Aguillera.
Apesar de não vencer outras categorias na premiação, a banda recebeu outras quatro indicações pelo vídeo: Melhor videoclipe de grupo, Melhor videoclipe de rock, Melhor revelação e Melhor direção de arte. O clipe também foi classificado em 7º lugar na lista dos 100 melhores vídeos de 2006 do VH1, canal de televisão norte-americano.
+++ FBC E VHOOR REFLETEM SOBRE HIP-HOP: 'MÚSICA É PARA SER SENTIDA' | ENTREVISTA | ROLLING STONE BRASIL
O rock ‘n’ roll abalou o mundo da música e trouxe uma oportunidade para os músicos que procuravam um meio mais agressivo e despretensioso para se expressar. E, desde os primórdios do gênero musical, diversas bandas conquistaram fãs ao redor do mundo com canções espetaculares e atitudes provocativas.
Contudo, segundo a Cleveland, o conceito de estrela do rock mudou ao longo dos anos e é preciso deixar o antigo estereótipo de lado para reconhecer o trabalho de novas gerações de músicos, os quais estão dispostos a dar continuidade a história do rock.
+++ LEIA MAIS: As 50 melhores músicas do Pink Floyd, segundo site
Por isso, o site separou as melhores bandas de cada ano, desde 1969 até 2019. A lista foi feita considerando os números de vendas, conquistas, repercussão e qualidade de música dos artistas. Confira:
1969 - The Beatles
1970 - Led Zeppelin
1971 - Led Zeppelin
1972 - The Rolling Stones
1973 - Pink Floyd
1974 - The Band
1975 - Led Zeppelin
1976 - Queen
1977 - Fleetwood Mac
1978 - The Rolling Stones
1979 - The Eagles
1980 - Pink Floyd
1981 - The Rolling Stones
1982 - The Clash
1983 - The Police
1984 - Talking Heads
1985 - The Cure
1986 - R.E.M.
1987- U2
1988 - Guns N’ Roses
1989 - Guns N’ Roses
1990 - Pixies
1991 - Metallica
1992 - Nirvana
1993 - Pearl Jam
1994 - Green Day
1995 - Oasis
1996 - Smashing Pumpkins
1997 - Radiohead
1998 - Beastie Boys
1999 - Rage Against the Machine
2000 - Radiohead
2001 - Linkin Park
2002 - System of a Down
2003 - The White Stripes
2004 - Green Day
2005 - The Killers
2006 - Fall Out Boy
2007 - Foo Fighters
2008 - Coldplay
2009 - Paramore
2010 - Arcade Fire
2011 - Foo Fighters
2012 - The Black Keys
2013 - Vampire Weekend
2014 - Arctic Monkeys
2015 - Alabama Shakes
2016 - The 1975
2017 - Twenty One Pilots
2018 - Panic! at the Disco
2019 - Queen