Apesar do recente sucesso de Rocketman e Bohemian Rhapsody, as cinebiografias nem sempre são bem-feitas
Apesar dos fãs saberem praticamente tudo da vida de seus ídolos, o conhecimento dos seguidores não impediu a filmagem de diversas cinebiografias - muitas delas extremamente mal-feitas.
John Lennon, The Doors e os Rolling Stones não escaparam de terem suas vidas apresentadas nas telonas - mesmo que em produções ruins e com pesquisa precária. Confira a lista do Louder das 20 piores cinebiografias já feitas:
Peter Capaldi interpretou Lennon em John & Yoko: A Love Story, um desperdício de três horas.
Lou Diamond Phillips interpretou o roqueiro latino Ritchie Valens em uma ficção descaradamente excessiva e nada parecida com o músico.
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Dennis Quaid interpretou o selvagem homem do rock Jerry Lee Lewis em uma atuação que - no mínimo - deixa muito a desejar.
Fã confesso, Oliver Stone dirigiu a cinebiografia do The Doors com um Jim Morrison bombástico e filósofo enquanto o resto da banda parece não estar lá.
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Um roteiro ridículo e desajeitado tentou - e certamente não conseguiu - dar conta da história dos The Monkees.
Frank Sinatra morreu três meses antes do lançamento da sua cinebiografia e não precisou sentir desgosto pela produção.
Impedidos de ter acesso às gravações dos Beach Boys, os produtores do filme optaram por longos diálogos e vários clichês.
W Earl Brown não conseguiu esconder a timidez, e mostrou ao público uma versão não muito realista do músico.
A produção inverteu a história sobre o acidente de carro do baterista Rick Allen. Além disso, Joe Elliott é encarnado por Orlando Seale em uma interpretação sem vida e pouco sensível.
Apesar do nome, o longa trata-se de uma cinebiografia intencional e alegre da febre dos anos 1960, os The Turtles. Apesar do roteirista Howard Kaylan ter realmente jantado com Jimi Hendrix, a maioria dos eventos abordados são puramente ficção.
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O diretor, roteirista e produtor Kevin Spacey interpretou Bobby Darin mesmo sem parecer com o músico e ter o dobro da idade dele quando estava no auge da carreira. Nada mais precisa ser explicado.
O filme, cujo final é totalmente sem direção, tenta esclarecer a morte de Brian Jones, fundador dos Rolling Stones.
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As inseguranças e os demônios internos de Boy George são expostos neste sério drama de TV, com flashes de humor inadequados e diálogos bregas.
A confusa produção conta a história dos irmãos de Dublin que quase se juntaram ao U2, mas fracassaram com sua própria banda. Discrepâncias exageradas e irritantes na linha do tempo impossibilitou avaliações positivas.
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O filme, interpretado por Penn Badgley(You), mostra um Jeff Buckley com uma raiva cartunesca na véspera de um concerto em homenagem a seu falecido pai, Tim Buckley.
É difícil assistir Alan Rickman, de rosto áspero, como Hilly Kristal, músico e dono de um famoso clube de Nova York, o CBGB, mas é isso que acontece na produção.
O filme conta a história real do produtor musical Phil Spector, interpretado por Al Pacino em uma atuação totalmente fora de contexto.
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Algo que seria um musical perfeitamente retável perdeu o rumo quando inseriu parcelas de veracidade questionável dos Sopranos-Lite.
O icônico conflito do Elvis com o presidente, em 1970, é reimaginado com uma grande quantidade de capricho e farsa.
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O relato da vida conturbada de Nina Simone fez diversas pessoas se sentirem mal após irem aos cinemas. O filme gerou diversas críticas, como "lamentável", "desagradável", "completamente mal-entendida" e "péssimo".
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