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3 momentos constrangedores do Oscar 2021: de discursos intermináveis ao prêmio de Melhor Ator [LISTA]

93ª edição do prêmio foi repleta de surpresas

Marina Sakai (sob supervisão de Isabela Guiduci) Publicado em 26/04/2021, às 16h32

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Estatueta do Oscar (Foto: Andrew H. Walker /  Getty Images)
Estatueta do Oscar (Foto: Andrew H. Walker / Getty Images)

A 93ª edição do Oscar foi, certamente, uma das mais diferentes e inesperadas dos últimos anos. Realizada neste domingo, 25 de abril, criou uma experiência ao vivo para todos os indicados, mesmo em tempos de coronavírus. No entanto, a cerimônia contou com diversas surpresas e momentos controversos. 

Por conta da pandemia, 2020 foi um ano de escassos lançamentos no universo do cinema. Poucos sabiam como seriam as premiações em 2021 e até mesmo se elas seriam realizadas. Contudo, a Academia seguiu com os planos. Ao lado do produtor executivo, Steven Soderbergh, teve sucesso em incluir pessoas ao redor do mundo e de todas as principais produções de forma segura e responsável para o evento.

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O feito foi ofuscado por alguns momentos de bagunça, no entanto. Todo Oscar traz algumas surpresas quanto aos vencedores, ou até mesmo erros que entram para a história como momentos vergonhosos, como a confusão entre Moonlight (2016) e La La Land (2016) em 2017. Veja três momentos sem sentido para o público na edição de 2021, segundo o Cinema Blend:

Discursos

No formato tradicional do Oscar, uma música tocaria para indicar o final dos discursos para os vencedores saberem a hora de descer do palco. Na teoria, são rápidos minutos para expressar a emoção, fazer um agradecimento e uma breve homenagem ao cinema. 

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Neste ano, não foi bem assim que aconteceu. Quem ganhou a estatueta teve tempo ilimitado para falar o quanto quisesse. Em geral, os discursos foram sentimentais e significativos, mas intermináveis e sem foco central. Manifestações políticas, histórias de infância e monólogos marcaram a maioria dos discursos e cansaram o público assistindo de casa.

DJ e Glenn Close

O DJ Questlove, do grupo de hip-hop The Roots, ficou responsável pela música da cerimônia. Com arranhões nos discos e buzinas ao final dos longos discursos, o estilo remeteu mais a um evento de cultura pop da MTV, não ao Oscar.

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No final, aconteceu um dos momentos mais inusitados. O ator e comediante Lil Rey Howery começou um segmento improvisado de comédia sobre as músicas indicadas a Melhor Canção Original. Andra Day e Daniel Kaluuya, ambos indicados a prêmios, entraram na brincadeira. Ao final, Glenn Close dançou ao som de “Da Butt,” de EU.

O momento engraçado não pareceu necessário, especialmente nos últimos prêmios de uma cerimônia bastante longa. A produção também não dedicou o mesmo tempo ao In Memoriam, homenagem aos falecidos no último ano, momento corrido e feito sem a sensibilidade necessária. 

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Melhor Ator

A ordem dos prêmios confundiu o público desde o começo. As primeiras estatuetas entregues foram as de Melhor Roteiro (Original e Adaptado) e Melhor Direção - todas anunciadas bem mais cedo que o costumeiro. 

A maior surpresa, no entanto, foi quando Melhor Filme foi anunciado antes de Melhor Atriz e Ator. Por ser o mais importante, a produção escolhida como a melhor do ano normalmente é o fechamento da premiação. A hipótese é: a Academia pensou que a estatueta de Melhor Ator iria para Chadwick Boseman, morto em 2020, por A Voz Suprema Do Blues (2020). Portanto, planejaram um final emocionante com uma homenagem ao ator.

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Quem ganhou Melhor Filme foi Nomadland (2020), de Chloé Zhao e, apesar de ter recebido o maior prêmio da noite, o momento foi anticlimático. No final, Chadwick perdeu e o vencedor foi Anthony Hopkins, por MeuPai (2020), e o astro não compareceu à cerimônia. Aparentemente, a aposta da Academia não deu certo.


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