Documentário em curta-metragem homenageia vida do ator com depoimentos de amigos e colegas de trabalho
Chadwick Boseman, conhecido principalmente pelo papel de T'Challa, o PanteraNegra (2018), morreu em 2020 aos 43 anos após uma luta contra o câncer de cólon. Em 17 de abril de 2021, a Netflix disponibilizou um documentário em curta-metragem sobre o trabalho do cantor chamado Chadwick Boseman: Portrait of an Artist.
Com depoimentos de Viola Davis, Spike Lee, Denzel Washington, Danai Gurira, entre outros, a produção de 21 minutos relembra momentos brilhantes do ator, além das opiniões de quem trabalhava ao seu lado.
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Para homenagear a vida de Boseman, separamos quatro motivos para assistir Portrait of an Artist:
Boseman foi um homem impressionante. Formado pela Universidade Howard, conhecida historicamente pela educação dos negros dos EUA, nunca parou de aprender. De acordo com a professora do ator, Phylicia Rashad, ele queria realçar a experiência afro-americana por meio do seu trabalho.
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Curioso e dedicado, Boseman sempre viveu os papéis no limite; aprendeu trompete para A Voz Suprema do Blues (2020), baseball para 42 - A História de uma Lenda (2013), entre diversas outras demonstrações de comprometimento com o trabalho.
Uma parte exclusiva da produção é quando apresenta as anotações pessoais no script de Boseman de A Voz Suprema do Blues. Foi também a primeira vez na qual colegas e amigos viram os registros. Ganhamos uma visão especial da mente do ator, como pensava o personagem e como enxergava a atuação em geral.
Para Chadwick, não era sobre imitar alguém, e sim sentir a essência do personagem. O ator se descrevia como vinho servido em diferentes taças, o qual assumia a forma do recipiente do momento.
Escolhia papéis com os quais se identificava de alguma forma. Levee de A Voz Suprema do Blues, T’Challa de Pantera Negra, Jackie Robinson em 42 - A História de uma Lenda e James Brown no filme homônimo,todos tinham um pouco de Boseman.
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Portrait of an Artist é uma ótima oportunidade de relembrar alguns dos melhores momentos de Boseman nas telas — especialmente em A Voz Suprema do Blues, filme destaque do curta. Alguns trechos impactantes da incrível atuação aparecem para exemplificar o ponto de Viola Davis: “Chadwick era um em um milhão, aparece uma vez na vida.”
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