Museu paulistano também tem exposição presencial com fotos e história do músico
No dia 8 de dezembro de 1980, John Lennon foi assassinado a tiros em Nova York. Em 2020, são quarenta anos sem o grande astro da paz mundial. O Museu da Imagem e do Som (MIS), em São Paulo, preparou para esse ano uma exposição para relembrar a data e o legado do ex-Beatle.
Com a pandemia de coronavírus, boa parte do evento aconteceu online. E, na data da tragédia, lembram mais uma vez: Bob Gruen, curador deJohn Lennon em Nova York convida Bruno Hiago e João Paulo, do podcast Troca o Disco, para conversar sobre o artista. O bate papo vai ao ar no canal de YouTube do MIS.
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Este evento faz parte da exposição presencial do MIS, John Lennon em Nova York. A temporada, iniciada em 13 de março, parou poucos dias depois em meio à pandemia de coronavírus, e retomou no final de 2020.
“Dividida em sete áreas e apresentada em ordem cronológica, a exposiçãoconta com curadoria do jornalista Ricardo Alexandre. Entre as áreas, estão: New York City (primeira época de Lennone Yoko em Nova York, esta é a fase de maior atividade política e é marcada pelos problemas com a imigração); Lost Weekend (período entre 1973 e 1975, em que Lennon e Yoko ficaram separados, nesta área estão algumas das fotos mais famosas de Bob Gruen); e Dono de casa (Yoko fica grávida e Lennon se retira da vida pública para 'cuidar da casa, da mulher e dos filhos', parte das fotos mais íntimas e exclusivas está nesta seção.”
Confira, abaixo, a programação semanal completa do canal do MIS - começando pelo bate papo sobre John Lennon:
08.12 | Terça-feira | 19h | Especial 40 anos sem John Lennon – os últimos discos
Em 8 de dezembro de 2020, completam-se 40 anos da morte do astro do rock JohnLennon. Para homenageá-lo, o #MISemCasa apresenta o especial 40 anos sem JohnLennon – os últimos discos. Na live, Ricardo Alexandre, curador da megaexposição JohnLennon em Nova York por Bob Gruen(em cartaz no MIS), recebe os convidados Bruno Hiago e João Paulo Gomieiro (do podcast Troca o Disco), para debater os últimos momentos da vida do artista e analisar seus últimos dois álbuns: Double Fantasye Milk and Honey. O conteúdo do encontro será gravado, editado e transformado, posteriormente, em um podcast exclusivo para o canal do MIS no Spotify.
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Ricardo Alexandre é jornalista com mais de vinte anos de experiência nos maiores grupos de comunicação do país. Também é conhecido por seus livros, documentários, artigos, palestras e por sua atuação no rádio e em vídeo. Já colaborou com veículos como “Superinteressante”, “Época”, “Carta Capital”, “Vida Simples”, “Revista MTV”, Multishow e muitos outros. Seu trabalho diante da revista “Época São Paulo” (2008/2010) recebeu, entre outros, o prêmio de excelência da Society of News Design de Nova York; seu trabalho na revista “Bizz” (2004/2007) com o Prêmio Abril de Jornalismo. Seu livro “Nem vem que não tem: a vida e o veneno de Wilson Simonal” venceu o prêmio Jabuti como a melhor biografia de 2010. Também é criador do podcast Discoteca Básica, sobre a história e as histórias dos maiores álbuns de todos os tempos.
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09.12 | Quarta-feira | 20h | Notas Contemporâneas – Ivan Lins
O programa Notas Contemporâneas registra depoimentos de significativos nomes do cenário musical brasileiro, erudito e popular, cuidando da manutenção da prática de história oral do MIS, um dos pilares de criação do museu. Durante a programação #MISemCASA, uma série de edições inéditas a partir desse material vem sendo apresentada, com organização e curadoria da historiadora Rosana Caramaschi, responsável pela entrevista, pesquisa e roteiros desde a primeira edição do programa em 2011. Ivan Lins é uma referência na música brasileira, tendo reconhecimento nacional e internacional, e, em abril de 2017, pôde relembrar e registrar toda sua trajetória no projeto Notas Contemporâneas.
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Ivan Lins (Rio de Janeiro, 1945) é um dos principais cantores e compositores brasileiros. Aos 12 anos começou a tocar trompete na banda do Colégio Militar no qual estudava e se desenvolveu como autodidata na música. Em 1968, participou do 1º Festival da Canção da TV Tupi, no qual ganhou visibilidade ao compor Até o amanhecer (parceria com Waldemar Correia). Já em 1969, a canção Madalena fez grande sucesso na voz de Elis Regina. Ainda no Festival, dois anos depois, outra canção foi classificada em segundo lugar: O amor é o meu país (parceria com Ronaldo Monteiro deSouza). Seu primeiro disco lançado foi Agora (1971), seguido por Deixa o trem seguir (1971), Quem sou eu? (1972), Modo livre(1974) e Chama acesa (1975). Iniciou sua carreira no exterior em 1979 e teve canções suas gravadas por grandes nomes como Barbra Streisand e Ella Fitzgerald. Venceu, em 2005, duas categorias no Grammy Latino, e em 2009, recebeu mais um prêmio de Melhor Álbum de Música Popular Brasileira.
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11.12 | Sexta-Feira | 19h | Residência Dança no MIS - O que Conto por Carta
O MIS apresenta o resultado final da Convocatória Residência Dança no MIS 2019/2020 , seguido de uma conversa ao vivo com a artista selecionada Bibi Dória, a curadora/idealizadora do projeto Nathália Malo e a artista orientadora Beth Bastos.O que Conto por Carta é uma videodança que parte do exercício de apropriação de uma sala expositiva do Museue da investigação de doações pessoais que compõem seu acervo. Neste trabalho, a artista Bibi Dória propõe habitar o espaço composto por obras cobertas e ausentes, encontrando formas de preenchê-lo de ficção, de gestos e pela própria memória dos arquivos e de seus imaginários.
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A Residência Dança no MIS é um projeto no qual o Museu convida artistas para apresentar propostas de ocupação coreográfica criadas para a instituição, dentro do conceito site-specific, buscando se relacionar e ressignificar seus aspectos singulares: arquitetura, topografia, iluminação, matriz cultural, discurso etc.
12.12 | Sábado | 18h | Bate-papo de Cinema Pontos MIS | Move Cine Arte (Arch 2020)
O programa, que traz uma sessão de cinema online seguida por bate-papo ao vivo, apresenta neste sábado, o festival Move Cine Arte, com três filmes: Morada (dir. Lucie Martin, Bélgica, 2019, 39’16’’), Você me vê / Eu te vejo (dir. Gijs van der Meer, Holanda, 2019, 31’57’’) e Próxima paragem (dir. Florence Weyne Robert, Brasil/França, 2019, 7’28’’). No sábado, às 18h, acontece (no canal do MIS no Youtube) bate-papo com as cineastas Florence Weyne Robert e Paola Prestes, com mediação de Andre Fratti Costa - cineasta, professor de cinema e curador do Move Cine Arte.
O festival nasceu no Brasil em 2012 com a ideia de promover filmes que reforcem o diálogo sobre arte e suas diversas formas de expressão. É um festival bienal, dedicado um ano à arte e um ano à arquitetura. O Move é também um festival itinerante com palco principal no Brasil e eventos satélites em Veneza, Paris e outras cidades. Em 2020, o festival Move Cine Arch recebe filmes e produções de videoarte com foco em arquitetura, paisagem, representação do espaço, urbanismo, planejamento, cidades e meio ambiente.
13.12 | Domingo | 17h | #Cineciência – O gambito da rainha
O mundo do xadrez invade o #CineCiência, tradicional programa do MIS, que apresenta debates com especialistas sobre filmes e séries de variados gêneros. Esta edição aborda a aclamada série da Netflix O gambito da rainha, criada por Scott Frank e Allan Scott, que apresenta a jornada improvável de uma garota-prodígio do xadrez para se tornar a número 1 do mundo. Participam do debate, que acontece no dia 13 de dezembro, ao vivo, no canal do MIS no Youtube, o matemático e escritor Jacques Fux e André Diamant, grande mestre em xadrez e treinador da seleção olímpica brasileira na modalidade. A mediação é de José Luiz Goldfarb, curador do programa.
SERVIÇO:
Museu da Imagem e do Som - MIS
Avenida Europa, 158, Jardim Europa, São Paulo| (11) 2117 4777 | www.mis-sp.org.br
Horário de funcionamento:
Quinta-feira: 14h às 20h, entrada gratuita
Sexta-feira: 14h às 20h, R$ 20 (inteira) e R$10 (meia-entrada).
Sábado e domingo: 12h às 18h, R$ 30 (inteira) e R$15 (meia-entrada).
A venda e reserva de ingressos será somente online, pelo site e aplicativo da Sympla.
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