De Judy Garland a Elizabeth Taylor, nomes mundialmente conhecidos passaram por momentos traumáticos com a fama
Muitas vezes, a experiência de crianças em Hollywood é cercada de cuidados como deveria. Mesmo quando as equipes responsáveis pelos talentos mirim são formadas por profissionais qualificados, a grande exposição em tenra idade quase sempre causa algum efeito colateral na vida dessas pessoas.
O site Aventuras na História listou alguns casos mais chocantes de atores e atrizes mirim que lidaram com uso de drogas, exploração, controle rígido de familiares e traumas durante as gravações de filmes ainda na infância.
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Eternizada por protagonizar o musical O Mágico de Oz (1939), aos 17 anos, Judy Garland começou a carreira com apenas dois anos e meio por intermédio da mãe. Por interpretar papéis de personagens mais novas, passou por diversas privações físicas, como o uso de espartilhos para retardar o desenvolvimento dos seios.
No set do musical, era proibida de se alimentar nos estúdios de gravação, tinha permissão apenas para fumar cigarros, tomar café, usar drogas estimulantes e depressivas - e a mãe jamais impediu nenhum desses abusos.
O relacionamento de Elizabeth Taylor com o pai foi prejudicado pela fama da atriz ainda na infância, antes de se tornar ícone dos cinemas nas décadas de 1950 e 1960. Em entrevista à ABC, em 1999, ela contou sobre o trauma similar ao do amigo Michael Jackson.
“Quando eu era uma garotinha, meu pai era abusivo quando bebia e parecia gostar de me bater. Quando saí de casa e tive um filho, comecei a pensar em meu pai e em como ele deve ter se sentido por sua filha de 9 anos ganhar mais dinheiro do que ele”, contou.
Sobre os estúdios de gravação, Elizabeth negou se sentir em casa. “Eram como uma grande fábrica, lamento dizer. Mas, se você gosta de ser sufocado, acho que eram uma família muito produtiva. Eu tinha 9 anos quando fiz os primeiros filmes em Hollywood. Fui usada desde que era criança e utilizada pelo estúdio. Fui promovida para seus bolsos. Nunca senti que era um refúgio”, contou em uma entrevista perdida resgatada pela Rolling Stone. Leia na íntegra aqui.
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Protagonista da trilogia dos filmes Poltergeist, a atriz mirim morreu com apenas 12 anos de idade, em 1988, durante as gravações da franquia na qual interpretava Carol Anne Freeling. A menina teve uma infecção generalizada e morreu antes de terminar as gravações.
Descoberto por Charlie Chaplin aos três anos, Jackie Coogan participou de diversos filmes ao lado do ator, como The Kid (1921), além de participar de diversas propagandas. Mais uma vítima de controle familiar rígido, só conseguiu acesso ao dinheiro do próprio trabalho aos 21 anos. Quando finalmente poderia administrar as finanças, descobriu enormes gastos por parte da mãe e chegou a processar os parentes.
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