2011 foi um ano com grandes lançamentos, de Radiohead a Adele
2011 já tem uma década, e desde então, parece que o tempo tem passado cada vez mais rápido - tão rápido que às vezes parece difícil acreditar que certas obras têm mais de dez anos.
Naquele ano Bon Iver recebeu aclamação pelo disco de estúdio homônimo, e o Radiohead surpreendeu fãs com The King of Limbs, anunciado apenas quatro dias antes do lançamento. Adele, Rihanna, Lady Gaga e Bruno Mars dominavam as paradas pop com hits como “Rolling In The Deep”, “S&M”, “Born This Way” e “Grenade”, respectivamente.
Pensando em reunir algumas das obras do movimentado ano, principalmente para a música, a Rolling Stone Brasil selecionou 5 discos que completam uma década em 2011, confira:
A produção modesta de 21, segundo álbum de Adele, não previu o sucesso estrondoso que viria a ser o disco. Inspirado por relacionamentos e autoconhecimento, 21 tornou-se o álbum mais vendido da década de 2010, ganhando seis Grammys no ano que foi indicado e dominando as paradas musicais.
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O disco emplacou os singles “Rolling In The Deep”, “Someone Like You” e “Set Fire To The Rain”, que se mantêm relevantes até hoje. Adele surpreendeu a todos com o lançamento de uma obra sensível e intimista, e ainda assim, extremamente vendável.
Descrito pelo vocalista Thom Yorke como "uma expressão de selvageria e mutação", The King Of Limbs foi nomeado como um dos melhores discos do ano pela crítica especializada, além de ter recebido cinco indicações ao Grammy.
O disco é um marco na discografia do Radiohead, representando um avanço na experimentação musical da banda. A utilização de sons do ambiente, como vento e pássaros cantando, além de samples e loops, marca o ritmo do álbum.
O quarteto britânico Arctic Monkeys reinventou a sonoridade com Suck It And See, o álbum mais acessível da banda até então: mais "instantâneo", “pop” e “vintage” do que o sucessor, Humbug (2009), conforme afirmou o baterista Matt Helders.
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O disco recebeu críticas positivas e mostrou a habilidade da banda em produzir músicas mais comerciais (“Brick By Brick”, “Don’t Sit Down ‘Cause I’ve Moved Your Chair” e “Library Pictures”) e românticas (“Black Treacle”, “Reckless Serenade” e “Suck It And See”).
Hurry Up, We're Dreaming, da banda francesa M83, é um dos maiores exemplos de discos que envelheceram bem: a utilização de instrumentos como a flauta, guitarra acústica e saxofone casa perfeitamente com o synthpop.
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O disco duplo figurou diversas listas de melhores do ano à época, além de ter sido nomeado ao Grammy por Melhor Álbum Alternativo. “Midnight City” é a jóia do álbum, um single que remete à nostalgia e, ao mesmo tempo, mantém-se moderno.
O lançamento do segundo disco do Bon Iver, de mesmo nome, rendeu à banda dois prêmios Grammy: Melhor Álbum Alternativo e Artista Revelação. Comercialmente bem-sucedido, ainda mais para um álbum folk, Bon Iver é um avanço na sonoridade da banda.
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Justin Vernon, líder e compositor do Bon Iver, comentou que cada faixa representa um lugar. “Perth” soa como uma canção de heavy metal da Guerra Civil e “Minnesota, WI” é uma fusão de baixos, saxofones, guitarras e baterias distorcidas, conforme afirma Vernon.
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