De MIB - Homens de Preto a Oldboy; confira adaptações de HQs para o cinema
Ao assistir a um blockbuster de super-herói da Marvel ou da DC, obviamente se conclui que o roteiro e a origem do personagem vêm dos quadrinhos. No entanto, há vários títulos cinematográficos de diversos gêneros que são adaptações de HQs e as pessoas, provavelmente, nem imaginam.
Muitas obras gráficas de artistas independentes acabam sendo adaptadas para filmes que se tornam sucessos de bilheterias, e não são necessariamente sobre super-heróis. Há quadrinhos de romance, comédia, ação, policial, guerra, drama e outros que estúdios de Hollywood, ou estúdios europeus e asiáticos, apostam em levar para a telona. E tem dado certo.
Confira abaixo cinco filmes de sucesso que são adaptações de quadrinhos:
Dirigido por Abdellatif Kechiche, o filme Azul é A Cor Mais Quente é inspirado na HQ Le Bleu Est Une Couleur Chaude, da francesa Julie Maroh, lançado em 2010, três anos antes de ser adaptado para os cinemas.
Igualmente ao romance gráfico, o longa narra a história da adolescente Adèle, interpretada por Adèle Exarchopoulos, que inicia um romance com a artista plástica Emma, vivida por Léa Seydoux, e embarca em uma jornada de descobrimento e autoconhecimento.
Antes de Bruce Willis, Morgan Freeman, John Malkovich, Helen Mirren e outros atores de peso estrelarem RED - Aposentados e Perigosos, a história do ex agente da CIA, Frank Moses já era conhecida dos leitores de quadrinhos.
A HQ homônima lançada em 2003, escrita por Warren Ellis e com desenhos de Cully Hamner, carrega um tom mais sério do que o visto no filme, que é repleto de piadas que deixam a violência dos quadrinhos de lado. Na versão em papel, há outra diferença: o protagonista age de forma solitária, sem precisar da ajuda dos amigos que o mesmo procura no filme.
O filme sul-coreano Oldboy, dirigido por Park Chan-wook em 2003, e que se tornou um cult de ação da década, é uma adaptação do mangá japonês de mesmo nome escrito por Garon Tsuchiya, e de arte realizada por Nobuaki Minegishi.
A versão cinematográfica não chega a ser tão fiel à HQ. Há diferenças no roteiro e principalmente no quesito violência. A adaptação para a telona pesa bem mais a mão na intensidade de sangue exposto nas cenas, enquanto no papel ela praticamente inexiste.
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Ao contrário do que muitas pessoas imaginam, a franquia de ficção científica MIB - Homens de Preto não foi criada propriamente para os cinemas. Os agentes que trabalham para a agência MIB e investigam atividades paranormais na Terra vieram da HQ de mesmo nome escrita por Lowell Cunningham e arte de Sandy Carruthers.
A primeira publicação do quadrinho foi através da Aircel Comics em 1990. Depois, a Malibu Comics lançou uma sequência em 1991. Em 1994, a Marvel comprou os direitos e relançou em 1997 para surfar na onda de sucesso do filme dirigido por Barren Sonnenfeld.
A grande diferença entre as duas versões é que o quadrinho é sério, sempre terminando com os agentes exterminando os alienígenas encontrados. No cinema, a seriedade é trocada pela união perfeita e cômica da dupla de atores Will Smith e Tommy Lee Jones. Ponto para adaptação.
As aventuras do adolescente e roqueiro de garagem, Scott W. Pilgrim, interpretado por Michael Cera na versão cinematográfica dirigida por Edgar Wright, em 2010, já era contada na série de quadrinhos Scott Pilgrim.
A HQ composta por seis volumes em preto e branco foi criada por Bryan Lee O'Malley e lançada entre 2004 e 2010. O roteiro nos quadrinhos e no cinema é praticamente o mesmo, com Scott W. Pilgrim tendo que derrotar os sete ex-namorados da nova garota por quem se apaixonou, Ramona, vivida por Mary Elizabeth Winstead no longa.
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