Dançando no Escuro, Irreversível, Requiem Para Um Sonho e outros
Existem certos filmes que os telespectadores desejam nunca mais assistir novamente. Por mais incríveis que sejam, causam desconforto. São obras que fazem as pessoas saírem dos cinemas enojadas, enjoadas, repugnadas, atormentadas e com o sentimento de arrependimento por ter pago entrada para ver "aquilo".
No entanto, a sensação de "ter levado um soco no estômago" ao assistir a esses filmes não significa uma coisa ruim. Muito pelo contrário. Produções que abordam temas difíceis e cutucam as feridas internas de cada indivíduo e da sociedade fazem os telespectadores refletirem sobre tais situações, as levando para a vida real como forma de ensinamentos.
Nesse aspecto, listamos abaixo cinco obras-primas do cinema, feitas por grandes diretores da sétima arte, que causam essa sensação incômoda. Confira abaixo os escolhidos, mas avisamos, se decidir assisti-los é por sua conta e risco.
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Embora seja um musical estrelado pela incrível e maravilhosa cantora Björk, Dançando no Escuro(foto) não apresenta felicidade alguma. No longa dirigido por Lars von Trier, a maldade alheia com a protagonista é crescente e leva o telespectador a um final chocante.
Muito antes de vestir o uniforme do Coringa em Esquadrão Suicida, Jared Leto interpretou um rapaz viciado em drogas em uma das três histórias contadas em Requiem Para Um Sonho, do diretor Darren Aronofsky. Junto de sua namorada na trama (Jennifer Connelly), Leto vai da luz à escuridão rapidamente. Otimismo não é um sentimento que cabe aqui.
Repugnante é a palavra ideal para Irreversível, do diretor francês Gaspar Noé. Contada em ordem cronológica inversa, a trama mostra o terrível desfecho de um casal interpretado por Monica Belluci e Vincent Cassel. Na época em que foi exibido nos cinemas, pessoas saíam revoltadas das salas durante uma das cenas que dura cerca de dez minutos, e com razão.
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Darren Aronofsky, de Requiem Para Um Sonho, retorna com o polêmico Mãe. Nele, um casal (Jennifer Lawrence e Javier Bardem) vive tranquilamente em uma casa de campo até o momento em que recebe visitas. Com os eventos posteriores, é impossível não sair atormentado do cinema.
Lars von Trier é, indiscutivelmente, um dos diretores atuais que mais causa indignação (e admiração) nos cinéfilos. Após chocar com Dançando no Escuro e Dogville, apresentou Anticristo, que narra um casal (Charlotte Gainsbourg e Willem Dafoe) vivendo a dor do luto da morte de seu filho único em uma floresta, e que os leva a acontecimentos assustadores.
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