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56 anos sem Cecília Meireles: as 3 maiores contribuições da poetisa para o Brasil

Ela também era jornalista, pintora, escritora e professora

Redação Publicado em 09/11/2020, às 12h05

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Cecília Meireles (Foto: Autor desconhecido/Wikimedia Commons)
Cecília Meireles (Foto: Autor desconhecido/Wikimedia Commons)

No dia 9 de novembro de 1964, no Rio de Janeiro, morria Cecília Meireles aos 63 anos, após batalha contra um câncer que se manifestou no estômago. Ela era poetisa, jornalista, pintora, escritora e professora, e teve grande destaque na literatura do Brasil, com mais de 50 trabalhos publicados.

Meireles sempre se mostrou lutar pela literatura infantil. Quando atuava como jornalista entre os anos de 1930 e 1931 (via InfoEscola), ela escreveu artigos e matérias que falavam e denunciavam sobre problemas na educação brasileira.

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A escritora nasceu no dia 7 de novembro de 1901 na cidade de Rio Comprido, Rio de Janeiro. Ela era filha de Carlos Alberto de Carvalho Meireles e Mathilde Benevides Meireles, mas ficou órfã dos pais aos três anos de idade e passou a ser criada pela avó materna, Jacinta Garcia Benevides.

Veja abaixo as 3 maiores contribuições de Cecília Meireles para o Brasil.


Leitura infantil

De acordo com o artigo As contribuições de Cecília Meireles para a Leitura e Literatura Infantil, escrito por Cristiane Silva Méllo e Maria Cristina Gomes Machado, Cecília Meireles sempre falava sobre a necessidade de apresentar e dar livros de qualidade às crianças.

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Para a jornalista, através da boa literatura, as crianças passam a ter um melhor desenvolvimento das habilidades de leitura, assim como as intelectuais. Meireles ainda falava sobre oferecer às crianças livros variados com valores poéticos, científicos e morais.


Fundou a primeira biblioteca infantil no Rio de Janeiro

Como dito anteriormente, a poetisa batalhava pela educação, leitura e literatura infantil, seja como escritora ou jornalista. No ano de 1934, Cecília Meireles fundou a primeira biblioteca infantil da cidade do Rio de Janeiro, de acordo com o InfoEscola.

Porém, a instituição - a qual contava com atividades com cinema, música, jogos e cartografia - durou apenas quatro anos.

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Real Gabinete Português de Leitura

Como apontado pelo site, no ano de 1942, Meireles virou sócia honorária do Real Gabinete Português de Leitura do Rio de Janeiro, biblioteca e instituição cultural lusófona. Por conta dessa nomeação, a jornalista realizou diversas conferências sobre Literatura, Educação e Folclore. Ela chegou a viajar para Ásia, África e Europa - e países como Estados Unidos.


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