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6 curiosidades sobre Soul, nova animação da Pixar: inspiração para o Pré-Vida, rejeição aos estereótipos racistas e mais

O filme estreou no dia 25 de dezembro no Disney+

Redação Publicado em 28/12/2020, às 13h48

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Soul (Foto: reprodução/ Disney-Pixar)
Soul (Foto: reprodução/ Disney-Pixar)

Antes mesmo de ser lançada no Disney+ no dia 25 de dezembro, a animação Souljá chamava a atenção dos espectadores por apresentar o primeiro protagonista negro da história da Pixar.

Para conquistar esse feito, o estúdio precisou investir em novos processos de criação, que incluíssem a participação de pessoas negras na produção também. Além disso, Soulconta com outros marcos históricos, como a produção remota por causa da pandemia e o lançamento exclusivo em uma plataforma de streaming. 

Com base nas informações do Consequence of Sound e The New York Times, a Rolling Stone Brasil separou seis curiosidades sobre a nova animação da Pixar. Confira: 

Inspiração para o Pré-Vida

O codiretor Peter Docter contou para o Consequence of Sound que se inspirou em uma escultura sueca e foi influenciado pelas obras de Charles Schulz, criador da série Peanuts, para desenvolver os conselheiros e outros detalhes do Pré-Vida, o lugar onde as almas são formadas antes de irem para Terra. 

Já a produtora Dana Murray explicou que a escolha pelo Pré-Vida foi estratégica para evitar conflitos em relação às diferentes versões que as religiões oferecem sobre a vida após a morte. 

“É especificamente por isso que não fomos para ‘o além da vida’, porque é onde a maioria das religiões têm pensamentos diferentes. Então, é por isso que criamos esse mundo, o Pré-Vida, porque parecia um território neutro”, disse Murray.

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Rejeição aos estereótipos racistas

De acordo com o The New York Times, quando Docter e o corroteirista Mike Jones começaram a desenvolver o personagem Joe Gardner, os dois se dedicaram para evitar qualquer estereótipo racista, que foram reproduzidos por muitos anos em animações, como Tom e Jerry.

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Kemp Powers 

Em busca de uma representação fiel de um homem negro de meia-idade, Docter convidou o cineasta Kemp Powers para dirigir a animação ao lado dele.

“[Joe Gardner] é para ser um homem de meia-idade de Nova York que adora jazz. Eu disse: ‘Ah, que coincidência’ Sou eu! Claro, minha história não é a história de Joe, mas sendo uma pessoa criativa que basicamente fez sucesso mais tarde na vida ou teve oportunidades mais tarde - é sobre isso que é o filme. E foi algo que eu pude entender profunda e naturalmente”, disse Powers para o Consequence of Sound.

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Grupo de pesquisa 

Apesar de Powers ter agregado um grande valor para a produção, o diretor deixou claro que não poderia representar uma geração inteira de pessoas negras, segundo o The New York Times. Então Murray decidiu reunir um grupo de pesquisa formado apenas por pessoas negras para poder moldar a personalidade do protagonista com precisão.  

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Produção remota 

Outro desafio da equipe foi terminar a produção de forma remota para cumprir os prazos estipulados e as medidas de segurança durante a pandemia de Covid-19. 

“Eu acho que fomos inocentes no começo, porque estávamos: ‘Vejo você em algumas semanas, eu acho?’. Mas todos levaram as máquinas para casa e nós tivemos esse time incrível de sistemas que nos fez trabalhar produtivamente em poucos dias. E, de alguma forma, conseguimos terminar a produção a tempo”, disse Murray ao Consequence of Sound

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Primeira estreia no streaming 

Por fim, Soulentrou para história por ser o primeiro filme da Pixar a ser lançado diretamente em uma plataforma de streaming e não nos cinemas ao redor do mundo.

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