O último álbum de um artista, independente se for idealizado como uma última declaração ou não, pode gerar um impacto tanto positivo quanto negativo nos lançamentos anteriores
Últimos discos nem sempre são produzidos e idealizados de fato como o trabalho final da carreira de um artista, apesar disso realmente acontecer em alguns casos.
Mas independente das motivações que precederam a criação de um álbum final, podemos dizer que o último lançamento carrega consigo um grande impacto (positivo ou negativo) que atinge diretamente toda a discografia lançada até então.
Como destacado pelo site Whatch Mojo, veja abaixo seis discos impactantes que marcaram o fim de carreiras históricas no mundo da música, seja antes da morte dos respectivos compositores, ou apenas antes deles seguirem rumos diferentes.
Blackstar foi o 25º disco lançado pelo Camaleão do Rock, e serviu, literalmente, como uma despedida do cantor britânico ao mundo. O álbum foi lançado em 8 de janeiro de 2016, dia em que ele completou 69 anos, e também dois dias antes da morte de Bowie.
O projeto final do artista ganhou destaque com as faixas "Blackstar", "Lazarus" e "Girl Loves Me".
Apesar de não ser de fato o último disco do The Doors, L.A. Woman foi o último que contou com a participação do vocalista Jim Morrison, que morreu três meses após o lançamento do álbum. O trabalho, lançado em abril de 1971, ganhou destaque por aprofundar ainda mais a influência do Blues na sonoridade da banda.
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Além da faixa homônima, a tracklist conta também com hits como "Riders On The Storm", "Love Her Madly" e "Been Down So Long".
Lançado em 2007, Icky Thump foi o sexto e último disco do The White Stripes, duo formado por Meg e Jack White. Como uma boa despedida, o álbum entregou aos fãs tudo que eles sempre amaram no som da banda, sem poupar na energia e na força das composições.
O trabalho rendeu singles como "You Don't Know What Love Is (You Just Do As You're Told)", "Rag And Bone" e o clássico que carrega o nome do projeto.
Made In Heaven foi o 15º e último disco do Queen, lançado em novembro de 1995, quatro ano após a morte de Freddie Mercury. Apesar disso, o álbum foi feito a partir de ideias e composições nas quais o vocalista já tinha começado a trabalhar antes de morrer.
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O trabalho inteiro tem um tom de homenagem ao falecido líder, e mostra que mesmo durante o período no qual esteve com a saúde debilitada, Mercury ainda tinha muita criatividade e potência vocal.
Os clássicos "Too Much Love Will Kill You", "Mother Love", "Let Me Live" e, obviamente, a faixa homônima.
Fora dos Beatles, John Lennon lançou cinco discos. Double Fantasy foi o último deles, produzido pelo próprio músico e em parceria com a esposa Yoko Ono e Jack Douglas.
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Inicialmente, o trabalho recebeu críticas majoritariamente negativas, por idealizar demais o casamento dos dois artistas, mas após o assassinato de Lennon três semanas depois do lançamento, o disco se tornou um sucesso de vendas.
A tracklist alterna entre músicas composta por ambos.
Qual é o último disco dos Beatles? Abbey Road ou Let It Be? Qualquer fanático pela banda já deve ter debatido essa questão. Abbey Road foi o último a ser gravado, mas Let It Be foi o último que eles lançaram. Então para essa lista, vamos considerar a primeira opção.
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Lançado em setembro de 1969, dias antes de Lennon deixar a banda, o disco traz como faixa final "The End", que, para combinar com o próprio título, foi a última música que os quatro integrantes gravaram juntos no estúdio.
Apesar de todos os problemas pessoais entre os integrantes que assolaram a produção do projeto, Abbey Road carrega na tracklist clássicos absolutos e atemporais, como "Something", "Come Together", "Oh! Darling" e "Here Comes The Sun".
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