Chantagem, tráfico de drogas e estupro coletivo são alguns dos crimes cometidos pelos artistas sul-coreanos
O K-Pop se tornou um fenômeno mundial e deu abertura para a divulgação e valorização da cultura asiática pelo resto do mundo. De acordo com o site Insider, a indústria popular sul-coreana fatura cerca de US$5 bilhões anualmente e estima alcançar 100 milhões de admiradores pelo mundo, o dobro da população da Coreia do Sul.
Apesar do popularidade inegável do K-Pop e da imagem impecável dos k-idols, de tempos em tempos, a indústria sul-coreana enfrenta escândalos envolvendo cantores, atores e diretores acusados pelos mais diversos crimes, desde chantagem até estupro coletivo.
Confira os 6 escândalos mais chocantes do universo K-Pop:
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A modelo Lee Ji-yeon e a K-idol Dahee, do grupo Glam, chantagearam o ator Lee Byung-hun por email em uma tentativa de receber US$ 4,2 milhões. As duas artistas ameaçaram divulgar um vídeo em que o ator bebe e faz comentários inapropriados para elas.
Contudo, o ator recorreu a Justiça e as duas artistas admitiram o crime. Lee, que tinha um caso com o astro, foi condenada a uma ano e dois meses de prisão, enquanto Dahee, que afirmou precisar do dinheiro para pagar uma dívida com a Big Hit Entertainment, foi condenada a uma ano. (Foto: Reprodução)
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Em 2014, a ex-integrante do grupo 2NE1, Park Bom, foi acusada de receber mais de 80 pílulas de Adderall por correio, medicamente banido da Coreia do Sul. Em resposta, a artista explicou que o uso da substância fazia parte de um tratamento de ansiedade e depressão.
A k-idol também afirmou que recebeu o remédio pelo correio porque não tinha como viajar até os Estados Unidos para comprá-las pessoalmente. Após as declarações, Park foi liberada das acusações. (Foto: Reprodução)
Os astros Jung Joon-young e Choi Jong-hoon foram condenados a seis e cinco anos de prisão, respectivamente, por estupro coletivo de duas mulheres, em 2016. Além disso, Joon-young foi acusado de distribuir uma sex tape dele sem o consentimento da parceira.
O crime fez parte do caso "Spycam Porn", que resultou em uma onda de protestos similares ao #MeToo. Diversas mulheres foram às ruas e declaram: "Minha vida não é seu pornô". (Foto: AP)
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A cantora IU foi alvo das inúmeras críticas após fazer referências sexuais ao personagem Zezé, do livro infantil Meu pé de Laranja Lima, escrito pelo brasileiro José Mauro de Vasconcelos e popularmente conhecido na Coreia do Sul. Primeiramente, IU negou a sexualização, porém, mais tarde, se desculpou pela canção.
Na música, ela canta: "Zeze, venha rápido em cima da árvore e beije as folhas / Não seja travesso e não machuque a árvore / venha em cima da árvore e pegue a folha mais nova / Você é inocente, mas perspicaz / Transparente, mas sujo e não tem jeito de saber o que vive dentro". (Foto: Reprodução)
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O diretor de clipes de K-pop e publicitário, Cha Eun-taek, se envolveu em um escândalo de corrupção ao lado da ex-presidente Park Geun-hye, em 2016. Os procuradores confirmaram que Eun-taek estabeleceu contato com um dos confidentes de Park para conseguir fechar contratos com empresas privadas e agências do governo.
Acusado de abuso de poder, coação e fraude, Cha foi condenado a três anos de prisão, enquanto Park, a primeira presidente do país condenada por corrupção, recebeu uma sentença de 24 anos de prisão.
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Um dos escândalos mais recentes foi o caso "Burning Sun scandal", um esquema de ilegal de prostituição, jogos de azar e violação de transações de câmbio por meio o clube noturno Burning Sun.
Entre os diversos astros do k-pop envolvidos está Seungri, o ex-integrante do grupo Big Bang. No momento, a promotoria sul-coreana tenta emitir um mandado de prisão, mas apenas conseguiu confiscar o passaporte de Seungri.
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