Refazer longas de terror consagrados é uma prática recorrente no cinema, mas certas obras, recentes e antigos, deveriam ficar intocadas
Refazer filmes de terror é uma prática bem comum no cinema. Como O Homem Invisível e O Grito, vários títulos consagrados e de sucesso estão sujeitos a essa prática.
Mas, existem alguns longas de horror tão marcantes e únicos que nunca deveriam ganhar um remake, seja pela visão extraordinária do diretor por trás das câmeras ou o impacto que a história jamais conseguirá repetir se for refeita. Listamos filmes desse tipo, citados pelo site ScreenRant.
Esse filme coreano de zumbis fez um tremendo sucesso, apesar do cansaço do público em geral com histórias sobre os mortos-vivos. Hollywood estuda fazer um remake, mas além de não haver nada de novo para adicionar a história, as versões americanas de longas orientais tem fama de sempre serem piores que o original, por casos como Old Boy (2013), de Spike Lee.
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Esse clássico de Alfred Hitchcock adapta o livro de mesmo nome da autora Daphne du Maurier. A história segue personagens que são vítimas de ataques terríveis de incontáveis pássaros. A habilidade do diretor torna o filme difícil de ser refeito de forma relevante o suficiente, como foi o caso do remake de Psicose (1998).
Essa produção austríaca conta a história psicológica e apavorante dos gêmeos Elias e Lukas, que passam a acreditar que a mãe deles é uma impostora. É um filme único que usa fortemente das características do cinema europeu, aspecto díficil para Hollywood replicar.
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Stanley Kubrick, Jack Nicholson e Shelley Duvall, essa é uma combinação que o cinema talvez não consiga superar em um remake. Além disso, O Iluminado já foi homenageado com um bom longa, trata-se de Doutor Sono (2019), que continua a história.
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Baseado no livro de 1971 de mesmo nome e lançado em 1973, O Exorcista, de William Friedkin, é um dos filmes mais infames, controversos e aterrorizantes de todos os tempos. Após o seu lançamento, o filme até recebeu reclamações de vários padres e membros da Igreja Católica.
Da mesma maneira que O Iluminado, refazer O Exorcista ofereceria pouco ou nada de novo à história, e simplesmente existiria como um dinheiro fácil para o estúdio.
O clássico de M. Night Shyamalan tem a marca registrada do diretor: a reviravolta final. Quem pôde assistir na época sem saber o desfecho da história, teve uma experiência quase única. Com a história sendo bem conhecida atualmente, é impossível reproduzir esse impacto em um remake.
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