De "Stronger Than Me" a "Body and Soul", separamos músicas que marcaram a carreira de Amy Winehouse
Com uma carreira curta e explosiva, Amy Winehouse entrou para a história da música. Antes mesmo das polêmicas pessoais, as quais transbordaram sobre a vida pública, a artista inglesa chamou a atenção da indústria com uma textura vocal única e uma espontaneidade sonora impressionante.
14th September 1983 - July 23rd 2011 🖤
— Amy Winehouse (@amywinehouse) July 23, 2021
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Winehouse se destacou na cena mainstream com canções diretamente influenciadas pelo jazz, soul, R&B e hip-hop. A mistura temporal resultou em uma excelente discografia, formada por alguns EPs, dois discos de estúdios e singles premiados.
Uma década após a morte de Winehouse, a música permanece visceral e autêntica. Em homenagem aos 10 anos da morte da cantora, a Rolling Stone Brasil selecionou seis músicas essenciais para entender a carreira da artista. Confira:
Aos 20 anos, Winehouse compartilhou as vivências amorosas e críticas sociais dela com uma sinceridade áspera e melodias inspiradas pelo hip-hop no disco de estreia, Frank (2003).
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O álbum começa com "Stronger Than Me," faixa escolhida para ser o primeiro single do projeto. A canção garantiu o primeiro Ivor Novello Awards de Winehouse na categoria Melhor Canção Contemporânea - Musicalmente e Liricamente.
"Ele disse: 'O respeito que fiz você ganhar /Achei que você tinha tantas lições para aprender' /Eu disse: 'Você não sabe o que é amor, controle-se /Soa como se você estivesse lendo algum outro script cansativo,'" canta Winehouse.
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Não tem como falar da discografia de Winehouse sem mencionar "Rehab." No single principal do disco Back to Black(2006), a artista faz um desabafo sobre os problemas com drogas e canta: "Eu nunca mais quero beber de novo /Eu só preciso de um amigo /Não vou passar dez semanas /E fazer todo mundo pensar que estou melhorando."
"Rehab" foi um hit global e venceu três prêmios no Grammy Awards 2008: Melhor Gravação do Ano, Melhor Música do Ano e Melhor Performance Vocal de Pop Feminina.
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A faixa-título de Back to Black não carrega tantos prêmios como "Rehab," mas também está entre as canções mais conhecidas de Winehouse - aliás, ocupa o primeiro lugar do ranking de músicas mais populares da cantora no Spotify.
Após quatro faixas, "Back to Black" diminui o contraste entre as letras confessionais e as melodias descontraídas - quase dançantes - no disco. Um tom dramático se instaura nos primeiros segundos e versos: "Ele não deixou tempo para se arrepender /Manteve seu p*u molhado com sua velha aposta segura /Eu e minha cabeça erguida /E minhas lágrimas secas, continuei sem meu cara."
Antes do ritmo acelerar novamente com "Tears Dry On Their Own," Black to Blackapresenta mais uma canção melancólica, a qual conclui: o amor é um jogo furado. "Love Is A Losing Game" foi o último single lançado durante a vida da cantora e foi apresentado no BRIT Awards 2008, em meio às polêmicas pessoais da artista.
Produtor de Back to Black, Mark Ronson lançou um cover de "Valerie," do The Zuntons, com Winehouse nos vocais em 2007. Em uma parceria genial, a cantora dá nova vida aos versos com facilidade e muito carisma, enquanto é acompanhada pela nova melodia retrô. A música alcançou o segundo lugar nas paradas musicais do Reino Unido, segundo a Vice.
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Anteriormente, "Valerie" foi gravada por Winehouse - em uma versão mais crua e lenta - e foi colocada com uma B-side em Back to Black.
"Body and Soul", colaboração com Tony Bennett, é a última gravação de Winehouse antes da morte, segundo o The Guardian. A parceria conquistou para o veterano o título de artista vivo mais velho a entrar para a Billboard Hot 100. Além disso, a gravação ganhou o Grammy de Melhor Performance Pop em Dupla /Grupo em 2011.
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