Por muitos anos, personagens LGBTQIA+ de ambas editoras foram deixados de lado, mas passaram a ganhar mais atenção recentemente
As histórias em quadrinhos da Marvel e DC Comics, por muito tempo, não apresentavam histórias diversificadas, focando mais em personagens heterossexuais e excluindo heróis e vilões LGBTQIA+. No entanto, nos últimos anos, ambas editoras evoluíram e passaram a incluir personagens de variadas sexualidades.
Como em todo ano, o mês de junho é comemorado o Mês do Orgulho LGBTQIA+, o qual relembra e homenageia os protestos de Stonewall, bar dos Estados Unidos, de junho de 1969, responsáveis por catapultar os direitos da comunidade LGBTQIA+ em conversas públicas e na sociedade.
Para celebrar o Mês do Orgulho, a Rolling Stone Brasil separou seis personagens LGBTQIA+ dos quadrinhos da Marvel e DC. Veja abaixo:
Em 2013, o escritor Gerry Duggan confirmou: Deadpool é pansexual. Na época, Duggan explicou como o Mercenário Tagarela se atrai por "qualquer coisa com um pulso." O personagem, conhecido pela irreverência e estilo de humor diferenciado, manteve a sexualidade em Deadpool 2 (2018), filme estrelado por Ryan Reynolds.
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Originalmente, Arlequina foi criada para ser usada por Coringa, suposto "interesse romântico" da vilã. Porém, alguns anos depois nos quadrinhos, a personagem se emancipou do vilão com a ajuda de Hera Venenosa - e as duas chegaram a ter um envolvimento amoroso, confirmando que Harleen Quinzel é bissexual. O filme Aves de Rapina (2020) e a série animada Harley Quinn são fiéis à sexualidade dela.
Nos quadrinhos, a sexualidade da Mística sempre foi evitada. Em Uncanny X-Men #265, o relacionamento da personagem com Irene Adler, mais conhecida como Destino, foi confirmado ao público.
Nas páginas da DC Comics na década de 1940, Alan Scott foi o primeiro personagem a usar o nome Lanterna Verde, sendo substituído por Hal Jordan nos anos 1950 - ambos eram contrapartes da Terra-Dois e Terra-Um, respectivamente. Na série Terra-2, escrita por James Robinson, o herói se assumiu gay após uma reformulação nas histórias da editora.
A primeira aparição de Ellie Phimisternão foi das melhores. Nos eventos de New X-Men #115, lançada em 2001, morreu durante o ataque dos Sentinelas Selvagens contra os mutantes. Em 2016, com Deadpool, a personagem ganhou bastante destaque com um novo visual e atitudes. Por conta disso, voltou às páginas das HQs com estilo similar ao filme.
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Porém, em Deadpool 2, Míssil Adolescente Megassônico foi histórica ao ser a primeira personagem em um filme de quadrinhos a assumir um relacionamento homoafetivo. A heroína apresenta a namorada Yukio ao Mercenário Tagarela.
John Constantine é um dos personagens LGBTQIA+ mais conhecidos dos quadrinhos. A sexualidade dele foi mostrada em Liga da Justiça Sombria: Guerra de Apokolips (2020) durante piada com Tubarão Rei. Nos quadrinhos, chegou a casar com Zatanna Zatara.
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