A saga aborda importantes questões políticas por meio de vilões e situações vividas pelos personagens
A saga Avatar foi transmitida pela primeira vez em 2005, mas a história continua popular até a atualidade. Sobre um mundo fantástico no qual seres humanos controlam elementos a história também apresenta o quilíbrio por meio do Avatar. As informações são do Legião dos Heróis.
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A Lenda de Aang e A Lenda de Korra se passam em um mundo realmente fantástico, mas há diversas questões extremamente atuais e reais na narrativa - inclusive discussões sobre fascismo e alienação política.
O Legião dos Heróis separou 6 vezes que Avatar discutiu sobre políticas de governo do mundo real; confira:
Na primeira temporada (ou livro) de A Lenda de Aang, Katara se vê em uma situação complicada quando é impedida de treinar com o mestre Pakku, da Tribo da Água do Norte, por ser mulher. Na produção, a personagem se opõe ao sistema misógino e prova o potencial dela como guerreira.
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A alienação política é uma questão muito atual também retratada em A Lenda de Aang, quando é apresentada a cidade Ba Sing Se, capital do Reino da Terra na qual é proibido discutir sobre assuntos “de fora”. O governo passa a ideia de que não há problemas, criando alienação na população.
Em A Lenda de Korra, enxergamos na Cidade República, capital fundada por Aang, o ideal de democracia. A cidade mostra diversos povos convivendo pacificamente enquanto representados por alguém eleito democraticamente. No entanto, ela também mostra a fragilidade do regime político na medida em que outros ideais aparecem.
Em A Lenda de Korra, há uma teoria de que vilões representariam um modo de governo ditatorial - e é o caso de Amon, figura de um comunismo autoritário. O personagem é líder dos Igualistas - organização cuja crença em um mundo melhor estra ligada a igualdade de todos, sem a presença de pessoas com "privilégios" e "poder". Na narrativa, Amon investe na narrativa de "nós-contra-eles" - estratégia utilizada por governos autoritários.
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Em A Lenda de Korra, percebe-se a ascensão perigosa de Unalaq, vilão que pretende liberar o espírito maligno Vaatu para reformular o mundo à imagem dele. À semelhança de governantes teocráticos e extremistas religiosos, o personagem é preso na crença de um Deus único - além da intolerância a outras ideologias.
Por último, os espectadores são introduzidos à Kuvira, líder militar do Reino da Terra que deseja construir um império para reconstruir seu povo. A ascensão dela na produção se assemelha aos governos nazifascistas do mundo real.
+++ RAEL | MELHORES DE TODOS OS TEMPOS EM 1 MINUTO