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7 fatos sobre Eddie Vedder que você provavelmente não conhecia [LISTA]

Desde protestos políticos e opinião anti mainstream até participação inusitada no The Doors

Redação Publicado em 08/09/2019, às 14h00

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Eddie Vedder, em ação, na Califórnia, em 2018 (Foto: Amy Harris/ Invision/AP)
Eddie Vedder, em ação, na Califórnia, em 2018 (Foto: Amy Harris/ Invision/AP)

Eddie Vedder está no auge dos 54 anos e desde 1991, é o líder e vocalista do Pearl Jam. Há muitas histórias sobre ele que todos conhecem, como a relação comChris Cornell do Soundgarden ou o disco solo para o filme Na Natureza Selvagem.

Durante a carreira como cantor e compositor, Vedder optou trazer pautas baseadas na experiência para as composições e quatro temáticas sempre foram presentes em sua obra: sentido da vida, em "In hiding", "Sometimes" e "Oceans", empatia em "Release", "Unthought known" e "The end", tudo na vida acaba como em "Last exit" e privacidade e singularidade em "Corduroy", "Not for you" e "Animal".

+++LEIA MAIS: Eddie Vedder montou uma lista com os 13 melhores discos de todos os tempo; veja

A temática de pai também sempre esteve presente, porque o cantor passou por questões familiares na infância. Inclusive, as três primeiras músicas enviadas como demo para os companheiros de banda foram "Alive", "Once" e "Footsteps", um trio de canções que falam da confusão sobre o pai.

Para entender mais sobre as letras de Vedderé interessante conhecer um pouco da história de vida do músico. Por isso, separamos sete momentos que ninguém nunca lembra ou não conhece sobre o vocalista do Pearl Jam.

Confira a lista:

Relação de infância com Ukulele

O primeiro instrumento que chamou a atenção de Vedder foi um ukulele quebrado que ganhou de presente da mãe aos 9 anos de idade. Aos 10 anos, o músico remendou o instrumento com fita adesiva e começou a tocá-lo Mais tarde, ganhou uma guitarra. No entanto, o ukulele o marcou demais desde a infância e o cantor tem uma relação bastante pessoal com o instrumento, isso fica claro no disco solo chamado Ukulele Songs.


Problemas familiares

Ainda muito novo, Vedderteve problemas em entender a relação com o pai biológico. Isso porque, foi criado com o padrasto, quem aprendeu ser o seu pai. Mais velho, o cantor descobriu que na verdade, não era o pai biológico. Mas, logo quando descobriu a identidade da paternidade, o pai faleceu e não teve a oportunidade de conhecê-lo melhor. Essa é uma temática bastante presente nas letras do cantor.


Independência precoce

Com 15 anos, a mãe e o padrasto se separaram. A mãe resolveu voltar para Chicago, mas Vedder preferiu ficar em San Diego para não trocar de escola no meio do ano letivo. Ficou um tempo com o padrasto, mas arrumou um emprego noturno em uma farmácia e foi morar sozinho."Quando eu tinha 15, 16 anos, eu me sentia solitário. Eu era muito solitário - exceto pela companhia da música.", contou o músico.

Pouco depois, teve um término de namoro traumático e optou por voltar a morar em Chicago, mas ainda sozinho, escolha que não durou muito tempo. Logo, abandonou a escola e voltou mais uma vez para San Diego, onde começou a trabalhar como segurança em um hotel e passou a tocar com diversas bandas locais.


Participação no The Doors

Em 12 de janeiro de 1993, para comemorar a entrada do The Doors no Hall da Fama do Rock and Roll, Eddie Vedder foi convidado para substituir o prestigiado Jim Morrison, vocalista do The Doors até a sua morte em 1971. Na apresentação da cerimônia, o líder do Pearl Jam cantou os sucessos da banda californiana como "Light My Fire" e "Roadhouse Blues".


Anti mainstream

Embora o disco Ten, primeiro da banda e o mais bem-sucedido da história do Pearl Jam, tenha sido importantíssimo para a entrada do rock alternativo no mainstream, Eddie Vedder e os companheiros de banda nunca negaram ter algumas críticas e não concordar com a indústria musical. Essa aversão ao lado comercial da música ficou clara em outubro de 1993, quando lançaram o segundo disco de estúdio, Vs., e decidiram não gravar videoclipes de nenhuma das músicas. Mesmo com essa escolha, o álbum foi um sucesso e vendeu 950 mil cópias na primeira semana. 

Em 1994, o Pearl Jam entrou com uma ação contra a empresa Ticketmaster, responsável pela turnê de divulgação do Vs., por não concordarem com os preços abusivos cobrados pelos ingressos dos shows, foi uma escolha bem polêmica para a indústria musical e todas as apresentações foram canceladas.


Música para Johnny Ramone

Eddie Vedder compôs uma canção para Johnny Ramone, logo após a morte do guitarrista dos Ramones em 2004, escrita no carro, momentos depois de deixar o funeral do músico. Desde jovem, o cantor era um grande fã da banda e tinha uma amizade com os integrantes, principalmente com o guitarrista. Quando Johnny faleceu aos 55 anos, devido à um câncer de próstata, fez várias homenagens ao amigo, incluindo a música "Life Wasted", lançada pelo Pearl Jam em 2006.


Protestos Políticos

Em abril de 2003, durante a turnê de divulgação do Riot Act, Eddie Vedder entrou no palco em um show em Uniondale, com uma máscara de George Bush para protestar com a música de "Bushleaguer" e foi vaiado por parte do público. Como resposta, o vocalista do Pearl Jam fez um discurso sobre liberdade de expressão. Em outros shows, esse protesto se repetiu.

Mais recentemente, em 2018, durante um show em Londres, Vedder dedicou a canção "Love Boat Captain", também do disco Riot Act, ao atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. "Eu gostaria que ele ouvisse [a música], mas ele não ouve música ou lê livros. Será que alguém poderia mandar isso para ele no Twitter ou algo assim? Para as mães e pais e crianças sendo separadas na fronteira. Este não é o país do qual me lembro.", disse o vocalista. Ainda, no mesmo show, ao cantar "Daughter" citou a política de imigração: "Quando você pensa na fronteira e eles fazem isso parecer normal, eu espero que se lembrem que na próxima vez pode ser eles. [...] Essa é uma música de amor de uma mãe para a filha."