A série da BBC, uma das mais clássicas da história, tem 12 temporadas no serviço de streaming da Globo
Globoplay, serviço de streaming de vídeo da Globo, tem um dos maiores títulos da história do audiovisual no catálogo: Doctor Who, da britânica BBC. Na plataforma brasileira, estão disponíveis as temporadas do “new Who”, a partir de 2005, até os episódios lançados em 2020.
Mas a série vai muito, muito além disso: a primeira temporada, oficialmente, é de 1963. Entre hiatos, pausas, filmes e “pulos”, é uma das mais antigas da história a ainda ser produzida - suas 38 temporadas vencem em “ficção” - o troféu, porém, é das 43 temporadas de Vila Sésamo, de acordo com o Observatório do Cinema.
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Doctor Who conta a história de Doctor, um extraterrestre da raça Senhor do Tempo. Ele viaja através do tempo e espaço, a bordo da T.A.R.D.I.S. (a dele tem formato de uma cabine policial dos anos 1960), e tem a mania de salvar planetas - principalmente a Terra, queridinha dele - de emboscadas aliens. Aqui estão sete motivos para você assistí-lo noGloboplay:
A extensão de Doctor Who desanima muita gente. Assistir quase 40 temporadas, as primeiras dos anos 1960? Trabalho difícil! E, também, desnecessário…
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Quando Doctor Whovoltou do hiato em 2005, a BBC tomou o cuidado de dividir bem a história. Então, quem conhece a partir dessa temporada, consegue entender o personagem e a premissa. Eventualmente, claro, histórias antigas aparecem - são explicadas, a ponto da história antiga ficar clara até para quem não viu o “clássico Who.”
Uma das primeiras ficções científicas da história (surgiu antes de Star Trek e pouco depois de Além da Imaginação), Doctor Who tem uma história geral de tirar o fôlego. O protagonista, Doctor, é o último Senhor do Tempo - seres poderosos do planeta Gallifrey - vivo. Todos os outros morreram quando ele explodiu o próprio lar para colocar fim à Guerra dos Tempos e destruir os arqui-inimigos Daleks, impedindo, assim, o colapso do universo. Desde então, Doctor vaga sozinho pelo universo, a bordo da nave T.A.R.D.I.S. Eventualmente, tem companheiros humanos - mas sempre precisa se despedir deles, infelizmente - só causa dor.
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O personagem, em si, também é interessantíssimo. O primeiro ator a vivê-lo foi William Hartnel. Depois de três temporadas, quis sair - estava doente. Como não encerrar a série? Simples, apostar no aspecto alienígena. Os Senhores do Tempo têm poder de regeneração. Quando estão quase morrendo, trocam de corpo e personalidade - e dão início a alguém totalmente novo. Uma maneira divertida e inteligente de renovar o programa. Até agora, foram 12 Doutores.
A primeira temporada de Doctor Who foi ao ar em 1963. São quase 40 temporadas, uma porção de filmes, vários livros, dois spin-off… Material que não acaba mais. Sinal claro de como a série é boa: se a história não valesse a pena ser vista, não teria durado quase 60 anos, certo?
Além disso, é extremamente cultural - dá uma visão clara da Grã-Bretanha; é uma variação divertida das séries e filmes de Hollywood, nas quais, incrivelmente, nenhum outro lugar do planeta é atacado por aliens. Tem, em si só, diversos elementos importantes da cultura pop, também, como a T.A.R.D.I.S, os Daleks, Cyberman e mais.
Outra parte interessante da viagem no tempo são as possibilidades de explorar a história real… Mas com um pouco de aliens. Vincent and the Doctor, episódio da temporada 5 com Van Gogh, é um dos exemplos mais famosos: e se o pintor, tido como doido, fosse só atormentado por uma criatura intergaláctica invisível? Há, também, episódios com William Shakespeare (um extraterrestre invadiu a mente dele para criar histórias), Agatha Christie (uma vespa gigante atacando aristocratas!) e em Pompeia.
Há uma brincadeira recorrente na internet de que todo ator britânico esteve em Harry Potter ou Doctor Who. De vez em quando, em ambos: o caso de David Tennant, 10º Doutor e Bartô Crouch Jr. na produção de J. K. Rowling. Um episódio - Dinosaurs On a Spaceship - traz, juntos, Mark Williams (Sr. Weasley) e David Bradley (Sr. Filch).
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Diversos outros astros estiveram em Doctor Who. É o caso de Karen Gillan, Amy Pound na série e agora estrela deJumanji; Freema Agyeman, intérprete de Martha Jones, é protagonista de Sense8 e New Amsterdan. Há “repetecos” de outras produções britânicas, também, como Skinse Downtown Abbey.
Além dos atores, há os autores. Grandíssimos nomes da literatura colaboraram em Doctor Who. Douglas Adams, escritor do Guia do Mochileiro das Galáxias, participou de alguns episódios (inclusive, o terceiro livro da saga era, primeiro, um episódio para a série). Neil Gaiman (Deuses Americanos, Coraline, Sandman) também escreveu roteiros para o programa.
Impossível assistir Doctor Whosem encontrar um ou outro meme bastante conhecido. Um dos mais conhecidos é a cena de Doctor, triste, parado na chuva. É quase conflitante: você quer rir, mas o momento devastador mostra o personagem abandonando Donna Noble, uma de suas companheiras mais queridas, sabendo que ela nunca se lembrará dele (e eles nunca mais se verão). Em tantas temporadas, é divertido “caçar” referências conhecidas.
Doctor Who é aquela série para toda a família. Tem episódios para todos os gostos: alguns, engraçados e divertidos; outros, uma aventura épica; eventualmente, deixará você com medo de dormir durante a noite. Ficção científica, história, terror: é tudo.
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Além disso, inspirou diversos spin-off; os mais famosos são The Sarah Jane Adventures, voltado para um público mais infantil, foi ao ar entre 2007 e 2011, quando Elisabeth Sladen, atriz principal, morreu. Torchwood é outra produção bem conhecida - mostra uma equipe na Terra investigando casos aliens, e tem um tom bem mais adulto do que qualquer outra parte de Doctor Who.
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