Os livros e os filmes da saga deixam muitas lacunas na narrativa do menino bruxo
Apesar dos livros e filmes de Harry Potter terem construído um universo complexo de escolas, governos e bancos mágicos, existem muitos detalhes que não são explicados na franquia literária e cinematográfica.
O site Screen Rant listou 10 coisas que confusas de Harry Potter até mesmo para quem leu os livros e a Rolling Stone Brasil separou oito furos narrativos da lista que não fazem sentido na saga. Confira:
Assim que começa estudar em Hogwarts, Harry aprende que os quadros da escola de magia e bruxaria se mexem e ainda podem interagir com as pessoas reais. Segundo o Screen Rant, J.K. Rowling já explicou que as pinturas são retratos de pessoas que já morreram e que elas não possuem memórias nem podem ter sentimentos.
Porém, essa descrição não faz sentido. Nos livros e nos filmes, a Mulher Gorda - que protege a entrada da Torre da Grifinória - mostra frustração e Alvo Dumbledore aconselha Snape mesmo depois da morte.
Ao longo dos anos letivos de Harry em Hogwarts, a escola enfrentou diversos problemas por causa da conduta dos professores, principalmente os de Defesa Contra as Artes das Trevas.
Quirinus Quirrell levou Voldemort para dentro do castelo, Gilderoy Lockhart era uma farsa e Alastor Moody serviu de disfarce para Bartô Crouch Jr. colocar o plano do Lorde das Trevas em ação.
Se Hogwarts é um dos lugares mais seguros do mundo bruxo - como Dumbledore disse certa vez - por que ela não possui nenhum recurso ou feitiço para desvendar o passado dos professores e as intenções deles?
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A Adivinhação, definitivamente, não era a matéria mais popular de Hogwarts. A própria Hermione, aluna nota 10 da turma, não acreditava na eficácia do método de prever o futuro. E, de acordo com o Screen Rant, Dumbledore considerou retirar a disciplina da grade horária.
O poder de adivinhação normalmente está relacionado a um dom natural, mas Hogwarts indica que é possível adquirir a habilidade por meio de aulas. Então por que ninguém leva a matéria a sério? A adivinhação poderia ser muito útil na batalha contra Voldemort e poderia evitar muitas mortes.
No quinto ano letivo, Harry começa ver os testrálios, criaturas mágicas que puxam as carruagens de Hogwarts e só podem ser vistas por que já “viu a morte”. O problema com este pequeno arco narrativo é que o bruxo viu Cedrico morrer em O Cálice de Fogo, no quarto ano.
Segundo J.K. Rowling, Harry demorou para ver os testrálios porque não conseguia aceitar a morte do colega. Porém, não faz sentido a visão dos animais depender do psicológico de alguém. Além disso, Harry testemunhou a morte dos pais quando ainda era um bebê, então deveria estar familiarizado com os animais desde o primeiro ano.
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No último volume da saga, Harry atinge o comensal da morteGreyback com um feitiço triplo, realizado com três varinhas ao mesmo tempo. Este ato gera muitas dúvidas sobre o uso das varinhas.
Por que não vemos outros bruxos usarem mais de uma varinha? Esta técnica deixa o feitiço mais forte? Então, por que os alunos de Hogwarts aprendem que a magia fica mais forte conforme o bruxo acredita nela?
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Voldemort construiu um exército de seguidores fiéis, os quais lutavam para construir um novo mundo bruxo sob o comando do Você-Sabe-Quem. Mas, ao longo dos anos, nem todos os comensais da morte continuaram acreditando na genialidade do vilão, por exemplo, Lucius Malfoy.
Muitos bruxos se tornaram seguidores de Voldemort por medo e não devoção. E, com certeza, o vilão sabia disso. Então por que ele não fez um voto perpétuo com os comensais da morte? Assim, ele não teria que se preocupar em ser traído por nenhum dos comensais da morte.
No universo de Harry Potter, existem algumas maldições imperdoáveis: Crucio, utilizado para torturar alguém; Imperius, que permite controlar as ações de outra pessoa; e Avada Kedavra, qua mata subitamente qualquer um.
Contudo, existem outros feitiços poderosos e perigosos que são permitidos, por exemplo, o legilimens, que permite entrar na mente de outro bruxo, mesmo sem autorização. Já com o obliviate, é possível apagar memórias específicas de alguém. Como não existem regras para evitar o uso inadequado dessas magias?
Nos livros e filmes de Harry Potter, apenas o Ministério britânico mostra algum tipo de mobilização e investigação para prender os comensais da morte e deter o Lorde das Trevas.
Voldemort ameaçava dominar Hogwarts, o Reino Unido e, quem sabe, todo o mundo. Então, por que a comunidade internacional de bruxos não se uniu para impedi-lo?
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