A série da família criminosa dos anos 1920 conquistou uma legião de fãs rapidamente
Peaky Blinders é um dos maiores fenômenos das séries atuais. A vida da família criminosa dos Shelby conquistou espontaneamente uma legião de fãs entre os assinantes da Netflix. Até Brad Pitt gosta da história e queria participar de uma futura temporada.
Mas, de onde vem o encanto da produção? Vários aspectos diferentes se combinam para criar uma obra cheia de personalidade, com momentos dramáticos e emocionantes, mas capaz de não se levar muito a sério, com momentos cômicos e intencionalmente exagerados.
Listamos os motivos que tornam Peaky Blinders irresistível abaixo, vem conferir:
O dialeto de Birmingham é bem grosseiro e por vezes considerado um dos sotaques mais feios do Reino Unido, mas isso combina perfeitamente com a série e principalmente com o Thomas Shelby, interpretado por Cillian Murphy.
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Apesar de toda a desigualdade social e falta de direitos dos anos 1920, é inegável que os trajes sociais e vestidos dessa era vintage tem um apelo forte com o público.
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Nós realmente precisamos explicar esse motivo? O líder da família Shelby, com lindos olhos azuis e uma atitude de bad boy conquista qualquer um com o carisma e a marra.
O maior astro convidado da produção, Tom Hardy dá um show de xingamentos e caras de mal como o contrabandista judeu Alfie Solomons, um rival a altura de Thomas.
As mulheres de Peaky Blinders são uma das maiores forças da história. Todas as mulheres, desde tia Polly e Ada Shelby, até Lizzie Stark, Gina Gray, Linda Shelby e, é claro, Grace Burgess, marcam cada cena que aparecem. Tia Polly é a matriarca que dirigia o negócio quando os homens estavam lutando na guerra. Ela tem seus próprios momentos de defesa e auto-piedade, mas não aceita ser subestimada pelos outros.
Tiroteios, festas, pancadarias, trocas de farpas e romance com cenas bem explícitas, tem sempre alguma coisa muito provocante acontecendo na série. Com certeza não dá para pegar no sono assistindo.
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Seja fogo das fornalhas de fábricas que nunca param, meia luz de clubes noturnos, várias cenas são esteticamente hipnotizantes, com cores que se destacam e momentos dignos de videoclipe.
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Uma trilha sonora igualmente temperamental e vintage apóia o programa, com todos os episódios iniciados com "Red Right Hand", de Nick Cave and The Bad Seeds, que estabelece o clima musical desde o início. Além disso, a série apresenta músicas de Arctic Monkeys, TheWhite Stripes, Radiohead, Laura Marling, PJ Harvey e TomWaits. Quer mais?
O que dá charme a produção é a história intrigante, roteiro engenhoso com várias reviravoltas e direção profunda. Steven Knight é o gênio criativo por trás de tudo isso e sua inspiração veio dos contos que ouviu durante a infância de seus pais. PeakyBlinders eram uma gangue realmente famosa na época, que consistia em casas de apostas e agiotismo.
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