Cantando músicas do Queen eternizadas por Mercury, foi impossível fugir das críticas
Durante os anos seguintes à morte de Freddie Mercury, o Queen ficou meio sem chão. Muitos anos depois (mais precisamente em 2011), a banda pareceu conseguir encontrar um novo rumo na junção com Adam Lambert.
Há oito anos, Lambert faz o papel de vocalista no Queen. E as comparações com Mercury, principalmente no início, foram inevitáveis. Durante um tempo, isso causou insegurança no músico.
“A coisa que mais me fazia pensar era o fato de que eu sabia que ao cantar essas músicas como voz principal, inevitavelmente eu seria comparado ao Freddie. As pessoas conhecem as músicas por causa das gravações, eu conheci as músicas por causa das gravações. O Freddie é inacreditável! Sua voz é uma em um milhão, trilhão, zilhão. Eu estou só tampando buraco para esse Deus. Eu não sou ele, e sabia que não era”, disse à ABC.
A segurança veio assim que começou a tocar ao lado de Brian May e Roger Taylor. Quando eu superei minha própria paranóia de ‘ah meu deus, eles vão me comparar com Freddie? Eu sou bom o bastante?’, percebi que essa chance só acontece uma vez na vida, e comecei a só tocar. Esses primeiros shows foram tão bem recebidos que fiquei com um sentimento de vitória, porque sabia que as expectativas eram altas para mim”, contou
“Eu sei que alguns de vocês estão pensando ‘ele não é o Freddie Mercury, porém’. Vai existir, para toda a eternidade, só um deus do rock, o Freddie Mercury. Mas obrigado por me dar uma chance”, completou.