Artista está sendo indiciado por comandar uma gangue, entre outras acusações
Young Thugestá sendo processado por, supostamente, comandar a gangue YSL. Na última terça, 29, o julgamento teve início e o advogado do rapper, Brian Steel, disse ao júri que o cliente é um “gângster de estúdio”. “Ele não está administrando uma empresa criminosa na Avenida Cleveland para reunir dinheiro e poder,” disse no tribunal. “Ele não está sentado aí dizendo às pessoas para matarem pessoas. Ele não precisa do dinheiro deles. Ele vale dezenas de milhões de dólares.”
O rapper está sendo indiciado por violar as leis de extorsão do estado norte-americano da Geórgia. Além dele, mais seis pessoas estão sendo julgadas — outros 22 acusados foram afastados do caso ou aceitaram acordos judiciais. Há ainda acusações de crimes de gangues, posse ilegal de armas e outros crimes. Jeffery Williams — nome verdadeiro do rapper — estaria envolvido em um crime que consistiu no aluguel de um carro usado em um assassinato.
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Quando Williams foi preso, a polícia encontrou uma glock na casa do artista, modificada para disparo automático como metralhadora. Também foi encontrada uma grande quantidade de xarope de prometazina, junto com maconha e cocaína, pelas quais ele também enfrenta acusações. O advogado do rapper usou como estratégia classificá-lo como um “um gangster de estúdio” que escapou da pobreza opressiva do sul de Atlanta com um profundo compromisso com a arte – e imagem – do gangster rap que idolatrava e procurava imitar Lil Waynee Tupac. “Lil Wayne mudou a cultura”, disse Steel.