O artista e magnata quer iniciar a construção da cidade em 2021
Akon revelou mais detalhes sobre os planos de construir uma “Wakanda da vida real”, projeto anunciado em 2018. De acordo com o The Guardian, o cantor norte-americano e senegalês quer criar uma cidade inteligente, ou seja, um município planejado, sustentável e tecnológico.
Segundo o jornal, a construção da cidade tem o apoio do governo de Senegal e investidores - que não tiveram a identidade revelada - os quais vão financiar o investimento estimado em US$ 6 bilhões.
O artista e magnata ainda pensa em transformar o projeto em uma franquia e criar outras cidades inteligentes na África para diminuir a dependência do continente dos países ocidentais.
Akon ainda não compartilhou todos os detalhes do projeto, mas já revelou, de forma geral, alguns planos da “Akon City”. Com base nas informações do The Guardian, a Rolling Stone Brasil listou tudo o que sabemos sobre a cidade até agora. Confira:
No total, a cidade ocupará 800 hectares. A primeira fase do projeto começará em 2021 e construirá 55 hectares até 2023. Na última segunda-feira, 31, Akon revelou que colocou a primeira pedra da cidade em Mbodiène, uma vila localizada a quase mil quilômetros da capital Dakar.
O músico quer desenvolver uma cidade planejada e sustentável, que utilizará a energia solar como recurso principal. Ele também anunciou que o município contará com resorts ecológicos.
A Akon City terá um planejamento urbano e contará arranha-céus, shoppings e estúdios de música, segundo o The Guardian. Até o final da década de 2020, a cidade planeja alcançar os 500 hectares de terra, que incluirão ilhas artificiais e um porto da marinha.
Akon quer criar uma cidade segura tanto para o senegaleses quanto para os norte-americanos que quiserem deixar o país natal por causa dos preconceitos raciais.
“O sistema em casa [nos EUA] os trata injustamente de tantas maneiras diferentes que você nunca pode imaginar [...] E eles só passam por isso porque sentem que não há outro jeito. Se você está vindo da América ou Europa ou de outro lugar na diáspora e sente que deseja visitar a África, queremos que o Senegal seja sua primeira parada”, disse o músico.
Uma das partes mais polêmicas da Akon City é a economia. O músico planejar criar a própria moeda oficial, a criptomoeda “Akoin”. Contudo, ela só poderia ser utilizada com por meio de smartphones.
Isso tornaria a moeda inacessível para dois terços da população senegalesa, que não possui smartphones. Além disso, o planejamento econômico não considera os outros países que não possuem acesso à tecnologia.
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