Al Pacino diz que quase morreu em 2020: 'Não vi a luz branca nem nada'

Ator de 84 anos conhecido por filmes como Scarface (1983), Perfume de Mulher (1992), O Poderoso Chefão 2 (1974), Fogo contra Fogo (1995) e Advogado do Diabo (1997), Al Pacino revelou como quase morreu, em 2020, em decorrência de Covid-19.

No livro de memórias, intitulado Sonny Boy e descrito como "surpreendentemente revelador," Pacino cita o grave problema de saúde que teve. No exterior, a obra lançará na próxima terça, 8, no exterior. No Brasil, deve chegar em 15 de outubro de 2024

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Durante entrevista ao New York Times para divulgar o livro, o artista revelou a experiência de quase morte na pandemia. "O que aconteceu foi que não me senti bem – excepcionalmente nada bem," afirmou. "Aí eu tive febre, fiquei desidratado e tudo mais. Então consegui alguém que arranjasse uma enfermeira para me hidratar."

"Eu estava sentado lá na minha casa e tinha ido embora. Assim. Eu não tinha pulso. Em questão de minutos eles estavam lá – a ambulância na frente da minha casa," continuou. "Eu tinha cerca de seis paramédicos naquela sala de estar, e havia dois médicos, e eles usavam roupas que pareciam vir do espaço sideral ou algo assim. Foi meio chocante abrir os olhos e ver isso. Todos estavam ao meu redor e disseram: ‘Ele voltou. Ele está aqui.'"

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Em seguida, Al Pacino foi questionado se esta experiência teve alguma "ondulação metafísica" sobre ele: "Realmente teve. Eu não vi a luz branca nem nada. Não há nada lá. Como diz Hamlet: ‘Ser ou não ser’; ‘O país desconhecido de cujo território nenhum viajante retorna.’ E ele diz duas palavras: ‘Não mais.’ Não existia mais. Você se foi."

Eu nunca pensei sobre isso na minha vida. Mas você conhece os atores: parece bom dizer que morri uma vez. O que é quando não há mais?

Por fim, Pacino comentou como, com a idade, a perspectiva dele sobre a morte evoluiu. "É assim que as coisas são. Eu não pedi isso. Simplesmente vem, como muitas coisas simplesmente vêm," disse o ator na conversa.

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