Ator ainda contou que o diretor do longa, Francis Ford Coppola, parecia “um pouco louco” ao insistir
Al Pacino não era o Al Pacino que conhecemos hoje no início da década de 1970. Atualmente reconhecido por diversos personagens icônicos no cinema, ator era um rosto novo em Hollywood e, mesmo assim, acredite, não aceitou o papel de Michael Corleone em O Poderoso Chefão, de 1972.
Em entrevista à revista Loaded (através do site The Guardian ), o ator contou que todo o processo de Coppola para convidá-lo a participar do filme que mudaria a carreira dele foi extremamente esquisito.
“Eu não queria fazer O Poderoso Chefão. Eu não sabia o que estava acontecendo”, disse o ator indicado ao Oscar pelo papel – estatueta que ele só ganharia por Perfume de Mulher, lançado 20 anos depois. “Eu pensava: ‘Como vou interpretar esse papel?’ Ninguém me queria, exceto por Coppola, que era, eu pensava, um pouco louco. Ele só me queria.”
Pacino continua: “Eu dizia: ‘O que você está fazendo, Francis? Eles não me querem’”. “E é claro que [o estúdio] Warner Brothers diziam: ‘Quem é esse garoto? Por que você gosta dele? O que você quer ver?’”.
Historiadores do cinema, aponta o Guardian , sempre questionaram a escolha de Pacino, já que outros atores, como Jack Nicholson, Robert Redford e Warren Beatty, assim como Robert De Niro, estavam na disputa para o papel.