Também conhecido como Patrulha do Destino, o seriado é inspirado nos quadrinhos da equipe homônima da DC Comics
A segunda temporada de The Umbrella Academy estreou na Netflix no dia 31 de julho. A nova parte da série trouxe para o público viagens no tempo, conflitos históricos e muitos mistérios.
Distante do arquétipo mais tradicional de Herói, Umbrella Academy também revelou para o espectador protagonistas poderosos - mas com caráter, no mínimo, peculiar e com ações questionáveis. Os irmãos Hargreeves, por exemplo, se colocam em diversas desaventuras e se desentendem na maior parte do tempo. No entanto, a produção não é a única a retratar heróis não tão convencionais. Doom Patrol, da HBO, é bem parecida.
Também conhecido como Patrulha do Destino, o seriado é inspirado nos quadrinhos da equipe de mesmo nome da DC Comics. Ele acompanha os super-heróis Homem-Robô (Brendan Fraser), Homem-Negativo (Matt Bomer), Mulher-Elástica (April Bowlby) e Crazy Jane (Diane Guerrero), liderados pelo cientista Dr. Niles Caulder (Timothy Dalton) e por Ciborgue (Joivan Wade). Na trama, os protagonistas precisam derrotar o Sr. Ninguém (Alan Tudyk), que é capaz de alterar a realidade e viajar pelas dimensões.
Os integrantes da equipe conquistam as habilidades sobre-humanas depois de terem sofrido acidentes trágicos. No entanto, além dos poderes, também ganham algumas marcas visíveis. Esquecidos e marginalizados pela sociedade, eles são reunidos pelo Chefe, que os leva para missões bem esquisitas e particulares.
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Assim como em Umbrella Academy, o público acompanha a Patrulha do Destino, que se comporta como uma família (disfuncional). A produção tem de sobra cenas de ação, com luta para todos os lados e efeitos especiais incríveis. Em alguns episódios, o visual dos quadrinhos é traduzido de forma muito divertida para as telas.
Também, tem a dose certa de comédia com os diálogos ácidos e sarcásticos. Um dos protagonistas, o Homem-Robô, não passa mais de duas falas sem soltar algum palavrão ou fazer uma piada duvidosa.
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A série brinca com a própria história e garante até um vilão onisciente quebrando todas as paredes possíveis. Ao saber que está dentro de um seriado, ele narra o enredo, manipula eventos e, no começo da trama, ele até conversa com a equipe da série: "Agora cortem para a pretensiosa sequência de abertura".
Repleta de imaginários surrealistas e dadaístas, a produção, segundo a Rolling Stone EUA, "é refrescantemente autoconsciente, tanto na hilariante meta narração de Alan Tudyk como o inimigo principal da equipe, o Sr. Ninguém [...] quanto no entendimento mais fundamental de que, se você faz um show sobre esses personagens, é melhor ele ficar estranho ou nem produzi-lo".
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O seriado é capaz de desenvolver o inusitado e a estranheza, porque também lida com a dor, o sofrimento e o crescimento. Apesar de ser cômico e, por vezes, escrachado, o enredo não deixa de lado as inseguranças e conflitos dos protagonistas. Esse equilíbrio é o grande brilho da produção.
A primeira temporada de Doom Patrol foi lançada em 2019 com um total de 15 episódios. A segunda parte da produção chegou no HBO MAX em 25 de junho. Na nova parte, a equipe continua com as missões e investigações esquisitas, e o espectador acompanha a evolução emocional dos antigos personagens - além de conhecer novas figuras.
Assista ao trailer da 2ª temporada:
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