Amanda Seyfried diz que ‘não vai pedir p*rra nenhuma de desculpas’ por chamar Charlie Kirk de ‘detestável’
“O que eu disse foi bem factual e tenho liberdade para ter uma opinião”, afirmou a atriz em uma nova entrevista
EMILY ZEMLER
Amanda Seyfried não está arrependida de dizer o que pensa. Em uma entrevista ao Who What Wear, a atriz afirmou que se recusa a pedir desculpas por chamar Charlie Kirk de “odioso” após o cofundador da Turning Point USA ter sido morto a tiros em setembro de 2025.
Em setembro, Seyfried comentou em um post no Instagram sobre a morte de Kirk, escrevendo: “Ele era detestável.” A reação negativa foi imediata, e no dia seguinte ela publicou sua própria mensagem esclarecendo o comentário. Ela disse que não se arrepende do que escreveu.
“Eu não vou pedir p*rra nenhuma de desculpas por isso. Pelo amor de Deus, eu comentei uma única coisa”, disse ao Who What Wear. “Eu disse algo baseado na realidade, em imagens reais, em citações reais. O que eu disse era bem factual, e eu tenho liberdade para ter uma opinião, claro. Graças a Deus pelo Instagram. Consegui trazer alguma clareza, e isso foi sobre recuperar minha voz, porque senti que ela tinha sido roubada e recontextualizada — o que as pessoas fazem, é claro”.
Kirk foi fatalmente baleado no pescoço em 10 de setembro enquanto falava em um evento em Utah. A reação à sua morte causou grande agitação em ambos os lados do espectro político. Seyfried rapidamente esclareceu seu comentário original, observando na legenda de um post no Instagram que não queria “colocar mais lenha na fogueira”. “Só quero dar clareza a algo que foi irresponsavelmente (mas compreensivelmente) tirado de contexto”, escreveu.
“Estamos esquecendo a nuance da humanidade”, dizia seu post. “Posso ficar zangada com misoginia e discursos racistas e TAMBÉM concordar plenamente que o assassinato de Charlie Kirk foi absolutamente perturbador e deplorável de todas as formas imagináveis. Ninguém deveria ter que passar por esse nível de violência. Este país está sofrendo com mortes e tiroteios violentos e sem sentido demais. Podemos pelo menos concordar com isso?”
Várias figuras de Hollywood reagiram publicamente à morte de Kirk, incluindo Jamie Lee Curtis, que chorou ao falar sobre o ativista controverso no podcast WTF, de Marc Maron. “Eu discordava dele em quase todos os pontos que já ouvi ele dizer”, afirmou. “Mas acredito que ele era um homem de fé, e espero que, no momento em que morreu, tenha se sentido conectado à sua fé. Mesmo que eu ache suas ideias repugnantes para mim, ainda acredito que ele era um pai, um marido e um homem de fé, e espero que, seja lá o que signifique ‘ligação com Deus’, ele tenha sentido isso”.
O talk show Jimmy Kimmel Live! foi temporariamente suspenso pela ABC e pela Disney, sua empresa-mãe, depois que o apresentador Jimmy Kimmel fez comentários sobre Kirk ao vivo. Donald Trump e sua administração, incluindo o presidente da Comissão Federal de Comunicações, Brendan Carr, pressionaram a emissora a tirar o programa do ar.
No monólogo de Kimmel após a morte de Kirk, o comediante criticou figuras da direita por tentarem “marcar pontos políticos” com o assassinato, após passarem o fim de semana tentando culpar a esquerda de forma ampla — e pessoas trans, especificamente — pelo ataque, muito antes de o público saber qualquer coisa sobre as motivações do atirador.
“Descemos a novos patamares neste fim de semana, com a turma MAGA desesperada para caracterizar o garoto que matou Charlie Kirk como qualquer coisa que não um deles, e fazendo de tudo para tirar proveito político disso”, disse Kimmel.
O apresentador posteriormente pediu desculpas depois que Jimmy Kimmel Live! voltou ao ar. “Nunca foi minha intenção fazer pouco do assassinato de um jovem”, ele esclareceu. “Não acho que haja nada de engraçado nisso”.
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