O SAG, sindicato dos atores dos EUA, espera acordo até o dia 30 de junho antes de iniciar greve
O sindicato dos atores dos Estados Unidos (SAG) recebeu autorização de seus integrantes para a realização de uma greve. Caso a organização não chegue a um acordo trabalhista até o dia 30 de junho, haverá a possibilidade de paralisação. Atualmente, Hollywood já enfrenta a greve dos roteiristas, que teve início no início de maio.
Segundo o jornal O Globo, entre as principais reclamações dos trabalhadores estão a perda salarial por conta da pandemia e dos modelos de negócios do streaming, falta de benefícios e a responsabilidade dos próprios atores em realizarem os vídeos para testes de elenco - tarefa antes exercida pelos estúdios e por agências.
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Há negociações com as principais empresas do meio. Netflix, Amazon, Apple, Disney, Warner, NBC, Universal, Paramount e Sony são representadas pela Alliance of Motion Picture and Television Producers (AMPTP).
A intenção da AMPTP é fechar acordos com diretores e atores para pressionar os roteiristas e encerrar a greve em Hollywood. O SAG, por outro lado, vê o momento de fragilidade dos estúdios como uma boa oportunidade para negociar os próprios direitos.
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