Ator, que já foi considerado um dos mais bonitos do mundo, pediu por suicídio assistido em 2022, mas não teve o seu pedido atendido
Dois anos após pedir ajuda para morrer, o ator francês Alain Delon ressurgiu em uma publicação de sua filha, Anouchka Delon, nas redes sociais. “Sempre lindo. Sempre impecável. Sempre elegante. Como um bom vinho”, escreveu a herdeira ao compartilhar registros do pai no cabeleireiro.
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Vivendo recluso, Delon — que tem mais de meio século de carreira e já foi considerado o ator mais bonito do mundo — não faz mais aparições públicas após sofrer um AVC em 2019. Há dois anos, o ator surprendeu a todos ao afirmar, em suas redes sociais, hoje desativadas, que gostaria de morrer por meio de um suicídio assistido:
"Minha vida foi muito bonita, mas também muito difícil. Nunca gostei de envelhecer, todas as dores e provações que tenho que enfrentar cotidianamente me deixam imóvel diante de tudo", escreveu.
A ideia era realizar o procedimento na Suíca, onde o suicídio assistido não é crime desde a década de 1940. No entanto, em meio a uma disputa entre os três filhos do artista por sua herança, o desejo de Delon não foi respeitado.
Em abril desde ano, a agência de notícias francesa AFP revelou que o artista havia sido posto sob "proteção judicial reforçada". "Isso significa que ele não tem mais liberdade plena para administrar seus bens e as decisões que possa tomar, e permite gerir certos aspectos médicos que lhe dizem respeito", disse uma fonte [via UOL].
Em sua carreira, Delon estrelou filmes como "Rocco e seus Irmãos" (1960), "O Leopardo" (1963) e "O Samurai" (1967), além de "O Sol por Testemunha" (1960) — que anos depois foi refilmado como "O Talentoso Ripley" (1999), com Matt Damon no papel principal.