Empresa faz algo inédito: cobrar para conteúdos específicos no streaming; valor é equivalente a três entradas de cinema nos EUA
A Disney tomou uma decisão descrita, ao menos, como polêmica: não lançar Mulan nos cinemas (devido à pandemia de coronavírus.) e ir direto para o Disney +, serviço de streaming deels. Mas, para não ficar no prejuízo, fazer um esquema de aluguel: US$ 29,99 (ou R$160) para quem quiser assistir.
A decisão não foi muito bem recebida pelo público. Para começar, quem quiser o filme, precisa primeiro assinar o Disney + (US$ 6,99, ou R$ 37) por mês. Depois, pelo preço de Mulan - um ticket de cinema, nos EUA, é cerca de US$ 9 (a inteira).
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A Disney, porém, está confiante na decisão. Bob Chapel, CEO da companhia, disse ao Hollywood Reporter: “Estamos felizes de poder levar Mulan para nossos clientes que esperam por isso há muito, muito tempo, enquanto mudávamos as estreias no cinema várias vezes. Vemos Mulan como uma maneira de dizer que existe uma nova janela de negócios pela qual olhamos. [...] Vamos ver o que acontece, tanto no número de assinantes, quanto no número de transações dessa oferta.”
O live-action de Mulan segue os biolionários relançamentos da Disney nos últimos anos, como O Rei Leãoe A Bela e a Fera. Porém, os estúdios não podem lançar nos cinemas - eles estão fechados. Para não perder a bilheteria, tentarão essa nova estratégia - ao contrário de outros estúdios, que escolheram lançar normalmente nos streamings ou segurar os filmes para 2021.
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