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Notícias / Protesto

Ativistas ambientais vandalizam mansão de Messi em Ibiza

Grupo jogou tinta nas paredes da fachada e afirmou que o objetivo da ação é destacar o papel dos ricos na mudança climática

Rodrigo Tammaro Publicado em 07/08/2024, às 09h31

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Ativistas jogam tinta em mansão de Lionel Messi (Imagem: Reprodução/Redes Sociais e Buda Mendes/Getty Images)
Ativistas jogam tinta em mansão de Lionel Messi (Imagem: Reprodução/Redes Sociais e Buda Mendes/Getty Images)

Ativistas ambientais vandalizaram, nesta terça-feira (6), a mansão do ídolo argentino Lionel Messi em Ibiza, Espanha. O grupo manchou as paredes da fachada de tinta vermelha e preta e alegou que o objetivo foi “chamar a atenção para a responsabilidade dos ricos na crise climática". 

Os integrantes do grupo Futuro Vegetal divulgaram um vídeo em frente a casa com um cartaz em que estava escrito “ajude o planeta. Coma os ricos. Acabe com a polícia”.

Eles também afirmaram que buscam destacar “o papel dos ricos na crise climática" ao atacar a mansão, que segundo os ativistas é uma “construção ilegal.

Os ativistas ainda citaram um relatório da Oxfam de 2023 para justificar o ato e responsabilizar os ricos pela crise climática no mundo.

O estudo chegou à conclusão que, em 2019, o 1% mais rico da população mundial produziu a mesma quantidade de emissões de carbono que dois terços da população mais pobre do planeta. O relatório também destaca que os pobres estão em situação de vulnerabilidade e por isso são os que mais sofrem as consequências da crise climática.

Mansão em Ibiza

Atualmente jogando pelo Inter Miami, dos Estados Unidos, Messi teria comprado o imóvel em 2022 por cerca de 11 milhões de euros – aproximadamente 70 milhões de reais na cotação atual. A casa possui um spa, sauna e uma sala de cinema.

A imprensa da Espanha informou que a mansão não possui um certificado de ocupação, que deve ser emitido por um órgão governamental. Segundo a informação, vários quartos foram construídos sem autorização.

O Futuro Vegetal se popularizou por protestos que incluem atos de vandalismo. Em 2022, ativistas colaram as mãos em molduras de pinturas do espanhol Francisco de Goya no Museu do Prado, em Madri. A polícia espanhola informou que prendeu 22 integrantes do grupo em janeiro.