Não há evidências científicas de que Coca-Cola possa ajudar contra infecções por bactérias
Nadadores olímpicos estão preocupados com possíveis infecções que podem ser contraídas após mergulhar no Rio Sena durante os Jogos Olímpicos de Paris. Alguns deles estão bebendo Coca-Cola para evitar doenças, pensando que a acidez do refrigerante será suficiente para combater bactérias como a E. coli.
A ideia não tem base em evidências científicas, garantiu a Dra. Maria Abreu, presidente da Associação Americana de Gastroenterologia (via Us Magazine). Segundo a especialista, a acidez presente em um estômago saudável é maior do que a verificada na Coca-Cola.
"São atletas jovens", declarou ao The Wall Street Journal. "São pessoas saudáveis, cuja acidez estomacal será boa e robusta."
A triatleta da Nova Zelândia Ainsley Thorp defendeu: "Não faz mal tomar Coca depois da corrida".
"Se você pesquisar no Google, diz que pode ajudar", continuou. A nadadora australiana Moesha Johnson também argumentou: "Frequentemente nós tomamos uma Coca-Cola depois apenas para tentar eliminar o que tem dentro da gente".
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"Eu só faço o que os profissionais ao meu redor mandam", completou. "Meu treinador me aconselhou a tomar Coca-Cola para reabastecer meus níveis de glicogênio", disse a nadadora americana Katie Grimes.
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A França gastou cerca de US$ 1.5 bilhão para despoluir o Sena. Provas que devem acontecer no rio tiveram que ser adiadas diversas vezes devido ao aumento da toxicidade da água.
O Comitê Olímpico Belga anunciou no último domingo, 4, a saída da equipe do país da disputa do triatlo misto.
Claire Michel, que competiu no triatlo feminino, precisou ser hospitalizada após contrair bactérias na prova, segundo o jornal belga Le Libre. A atleta, porém, negou a contaminação em publicação no Instagram, afirmando que, na verdade, foi atingida por um vírus não especificado.
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