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Atração do BMW Jazz Festival, Esperanza Spalding diz que não liga para números de vendas de discos

Cantora e contra-baixista pretende ir a Bahia para conhecer de perto a música do estado

Paulo Cavalcanti Publicado em 07/06/2013, às 18h50 - Atualizado às 18h55

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Esperanza Spalding - Divulgação/Carlos Pericas
Esperanza Spalding - Divulgação/Carlos Pericas

Nesta sexta, 7, o BMW Jazz Festival, que em São Paulo acontece no HSBC Brasil, traz nomes como o brasileiro Egberto Gismonti acompanhado pela Orquestra Corações Futuristas e o quarteto James Farm. Mas a grande estrela na noite é a cantora e contra- baixista norte-americana Esperanza Spalding. Ela vai se apresentar com uma big band de 11 músicos e vai dar uma geral em tudo o que fez até agora, centrando fogo no premiado disco Radio Music Society, lançado no ano passado.

Esperanza é eclética e possui uma forte ligação com a música do Brasil. Ela já gravou e se apresentou com Milton Nascimento e procura sempre estreitar os laços musicais que tem com o país. Para a artista, a nova passagem por aqui vai ser importante. “Se der tudo certo, eu devo ir a Bahia. A música que é feita lá é uma das mais excitantes do Brasil e sem dúvida vai ser sensacional estar mais perto do pessoal de lá”, conta.

Esperanza vem novamente ao Brasil no momento mais alto de sua carreira. Radio Music Society entrou no Top 20 da parada pop nos Estados Unidos e vendeu mais de 100 mil unidades. Quando questionada sobre o que o êxito do disco significa para ela, a musicista se demonstra blasé. “Eu não ligo para números. Não sou celebridade, não me importo com venda e coisas assim. O bom é que, se vendeu bastante, então, mais gente ouviu.”

Neste sábado, 8, Esperanza se apresenta na edição carioca do BMW, que vai acontecer no Vivo Rio.