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As aventuras de Keith Richards: 7 histórias insanas de uma vida lendária [LISTA]

Reunimos alguns momentos surpreendentes de excesso de drogas, acidentes e boas risadas do lendário guitarrista dos Rolling Stones, veja abaixo:

Redação Publicado em 18/12/2019, às 11h40

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Keith Richards na própria casa, em 1966 (Foto: Gered Mankowitz / Morrison Hotel Gallery / Divulgação)
Keith Richards na própria casa, em 1966 (Foto: Gered Mankowitz / Morrison Hotel Gallery / Divulgação)

Keith Richards pode ter amadurecido com a idade, mas qualquer pessoa que leu as memórias do icônico guitarrista tem certeza de que para adquirir toda essa experiência ele precisou viver algumas aventuras. 

E isso vai desde ele ter cheirado as cinzas do pai ("Meu pai não se importaria, ele não dava a mínima", conta Richards sobre o incidente), ter ficado acordado durante nove dias para a gravação do Some Girls e fugido pela janela de uma casa em chamas em Laurel Canyon.

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Em homenagem ao aniversário dessa lenda musical, separamos os momentos mais loucos e estranhos de Richards nos holofotes. Leia abaixo: 

Tráfico de drogas e um show beneficente 

Por volta dos anos 1970, Keith Richards havia se tornado um veterano no tráfico de drogas e é claro que isso ameaçou a carreira dos Rolling Stones quando eles estavam no auge.

Nessa época, policiais canadenses encontraram cerca de um grama de heroína no quarto de hotel de Richards. Acusado de posse de drogas para fins de tráfico e uma pena de prisão potencialmente longa, Richards conseguiu uma fiança e um visto especial que lhe permitiu ser submetido a uma cura experimental de depedência nos Estados Unidos. 

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Quando o caso ficou público, em outubro de 1978, "havia quinhentas a seiscentas pessoas do lado de fora cantando 'Free Keith, free Keith', toda vez que eu aparecia no tribunal", lembrou o guitarrista. 

Ainda assim, Keith foi considerado culpado, mas seguiu de qualquer maneira. A sentença do músico consistiu em um serviço comunitário: um show beneficiente para cegos. 


Sem sono, sem problemas 

"A adrenalina é a coisa mais incrível que nós temos", afirmou Richards em uma entrevista nos anos 1990. De fato, a capacidade do músico de ficar sem dormir é quase inacreditável. Ele gravou "Before They Make Me Run", de Some Girls, de 1978, em cinco dias. 

Mas o registro real pelo qual se gaba é quase o dobro do tempo: nove dias sem dormir. "Adormeci em pé, eventualmente... eu estava apenas colocando outra fita na prateleira, e eu estava me sentindo ótimo, quando de repente adormeci. Eu cai em uma quina e quando acordei em uma poça de sangue, pensei: "alto-falante. Acordei em uma poça de sangue, pensando: 'Isso é Claret [um vinho tinto de Bordeaux]?". 


"A coisa mais estranha que eu tentei cheirar? Meu pai"

Cinco anos após a morte de Bertrand Richards, pai de Keith, o guitarrista disse que fez algo inventivo que o aproximou daqueles que morreram.

"A coisa mais estranha que eu tentei cheirar? Meu pai", declarou ao New Musical Express do Reino Unido em 2007. Afim de tranquilizar qualquer um que ficasse ofendido, acrescentou: "Meu pai não se importaria, ele não dava a mínima".

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Embora o empresário de Richards tenha dito que a declaração era "uma brincadeira", o guitarrista deu alguns detalhes em uma entrevista para a Life. "Quando tirei a tampa da caixa, um as cinzas subiram um pouco no ar e depois pararam na mesa".

"Eu não podia simplesmente 'jogar fora', então passei o dedo e cheirei."


Um choque quase mortal 

A verdade é que Richards quase morreu várias vezes, mas há um momento em que ele diz ter sido a "mais extraordinária".

No dia 3 de dezembro de 1965, enquanto tocava "The Las Time" na frente de 5 mil fãs no Memorial Auditorium, California, o músico percebeu que seu microfone estava ao contrário - e bateu nele com a guitarra. Porém, o pedestal estava eletrificado, e a corrente descarregou em Richards, passando pelo instrumento. 

No momento, Richards caiu no chão, inconsciente, e o promotor, Jeff Hughson, pensou que o guitarrista havia sido baleado. 

"Eu vi Keith literalmente voar para trás. Pensei que ele estivesse morto. Fiquei horrorizado. Todos nós estávamos".

Ele acabou sendo levado com tubos de oxigênio para o hospital, e na noite seguinte, já estava tocando no palco novamente. 


Turnê energética? 

Os Stones estavam incríveis na lendária turnê de 1975 e por uma razão: "[A turnê] foi abastecida pela cocaína da Merck", escreveu Richards na autobiografia.

"[Nessa época] foi quando buscamos esconderijos atrás dos alto-falantes no palco para que pudéssemos ter algo entre as músicas".

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Richards também tinha um suprimento de heroína escondida entre os amplificadores e cigarros.

As coisas correram bem até que Richards e fornecedor de cocaína foram presos em Arkansas. Mas eles pediram alguns favores, pagaram uma fiança de US $ 162 e logo voltaram à estrada.


Pelo menos, ele não matou ninguém

"Sou um bom motorista", declarou Richards para a Life ao lembrar do incidente de 1976 quando adormeceu ao volante com seu filho de sete anos, Marlon, no banco de trás e foi preso. "Quero dizer, ninguém é perfeito."

O guitarrista estava voltando de um show em Knebworth, na Inglaterra, quando bateu em uma árvore.

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"Até cinco ou seis anos atrás, ainda tinha minha marca sangrenta no banco de trás", disse o filho. "E no painel, ainda havia a marca do dente onde meu nariz bateu."

Richards, que foi preso quando a polícia encontrou ácido em sua jaqueta, declarou um tempo depois: "Pelo menos não machucamos ninguém".


Pelado (e com medo) 

No final dos anos 1970, Richards estava namorando com Lil Wergilis, a quem ele descreveu para a Life como "uma mulher incrivelmente engraçada e espirituosa".

Em uma noite, eles estavam em uma casa alugada no Laurel Canyon, em Los Angeles, quando Wergilis o acordou no meio da noite porque um incêncio havia tomado o quarto do lado. A causa do inciendio segue desconhecida, embora o guitarrista tenha dito ao Telegraph em 2010 que ele acidentalmente colocou fogo lá.

"Tivemos alguns segundos para pular pela janela", contou Richards.

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"Eu estava vestindo apenas uma camiseta curta e Lil estava nua." Uma prima de Anita Pallenberg os pegou e os deixou em um lugar seguro.

O guitarrista disse que as únicas coisas que sobreviveram ao acidente foi uma cômoda com seu passaporte, fitas favoritas, algumas jóias e uma arma com 500 cartuchos de munição. Depois de recontar a história, brincou: "Então, o que devo resumir da minha vida? Que sou abençoado?"


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