Chris Wolstenholme está decepcionado com os planos da gravadora, que pretende parar de licenciar as músicas de seus artistas para sites de streaming
Chris Wolstenholme, o baixista do Muse, revelou estar desapontado com a decisão da Warner Music de parar de licenciar as músicas da banda para sites de streaming, como o Spotify e We 7 (que disponibilizam gratuitamente faixas musicais sem a necessidade de baixá-las e que têm como lucro as campanhas publicitárias exibidas em suas páginas).
No começo deste mês, Edgar Bromfman, o diretor executivo da gravadora, anunciou revelou planos para que nenhum dos artistas da Warner Music tenha mais seu trabalho disponível em sites deste tipo e que "serviços de streaming gratuitos não são positivos para a indústria musical". Para Wolstenholme, a medida contribuirá para a redução do número de fãs do Muse.
"É como se tirassem a sua música do rádio, não?", disse o baixista, em entrevista ao BBC Newsbeat. "As corporações estão determinando as regras nessas coisas porque elas estão desesperadas. Eles perderam muito dinheiro com as vendas de discos por causa da internet." E acrescentou: "As bandas só querem que as pessoas ouçam sua música da forma que quiserem."
Assim como o Muse, R.E.M e Red Hot Chili Peppers não terão seus trabalhos disponíveis em sites como o Spotify e We 7, já que também são contratados da gravadora. Bronfman acrescentou que pretende investir em um modelo semelhante ao iTunes, com o pagamento de uma taxa em troca do conteúdo.