A revista Time selecionou os 10 melhores álbuns dos anos 2010, apresentados de forma cronológica. Veja a lista:
Na última década, mudanças inegáveis aconteceram na forma de consumir música no mundo. No entanto, fora da curva do que habitualmente tem sido a fórmula de sucesso instântaneo - lançamento de singles que rapidamente emplacam no topo das paradas - os artistas reinventaram algo que muitos previam o fim: a produção álbuns.
Observando esse panorama, a Revista TIME selecionou os 10 melhores álbuns dos anos 2010, apresentados de forma cronológica. Veja a lista abaixo:
Segundo a Time, o quarto álbum de estúdio de Fiona Apple é cheio de dualidades. As letras retratam os 'demônios internos', ameaças materializadas, apresentam uma verdadeira tristeza, a raiva branda e o amor. A junção desses elementos intensos dão vida a um álbum esquelético e imprevisível que se sustentam pela floração vocal da artista.
A estreia de Miguel com All I Want Is You, em 2010, o apontou como um astro em ascensão dentro do R&B, mas o segundo álbum, Kaleidoscope Dream, lançado dois anos depois, mostrou que as ambições do cantor transcem o gênero.
"Adorn" se configura como uma canção de amor e um mundo inquieto e o vocal de Miguel fica cada vez mais animado alcançando o conforto que ele pretendia.
Com um álbum intenso e alegre, Kaleidoscope Dream é capaz de capturar a perspectiva do mundo fragmentado presente no próprio título.
Chad Clark, a principal força criativa por trás do Beauty Pill, colocou em evidência o progresso do grupo ao fazerem este álbum em 2015, gravado durante uma sessão pública de duas semanas na galeria da área de D.C. Artisphere.
No entanto, esse não é o 'truque' que o torna um bom álbum. Na verdade, o espírito exploratório do punk de Clark, faz músicas pareçam meticulosamente enigmas.
Após o estrondoso sucesso no começo da década, “Call Me Maybe”, a cantora pop canadense Carly Rae Jepsen foi em busca de criar alguns "tesouros" musicais.
O terceiro álbum de estúdio comemorou o sucesso dessa pesquisa. E•MO•TION é repleto de músicas número um, entre elas "Run Away With Me", "Your Type", "Making the Most of the Night" e "I Really Like You".
Poucos artistas do pop podem brilhar tanto mesmo nas horas mais sombrias.
Em um retrato cuidadoso sobre o amor, da fidelidade e do rompimento de relações, Lemonade de Beyoncé, em forma de áudio e vídeo, é tão audaciosa quanto sincera e consegue canalizar a montanha-russa de emoções que passam na mente de uma pessoa depois de ter sido machucada.
A última década foi marcada por muitas perdas icônicas no mundo do pop. Entre eles, David Bowie, Prince, Whitney Houston, George Michael.
Com isso, o canadense Leonard Cohen forneceu uma espécie de "oração" com seu 14º álbum de estúdio, lançado algumas semanas antes da própria morte em 2016.
Com o talento poético que permanceu com o artista até o fim, a obra questiona as rachaduras que permitem que a luz da vida atravesse.
Desde a estreia em 2003 no reality show Nashville Star, Miranda Lambert é um dos nomes mais brilhantes da indústria musical. O álbum duplo, The Weight of These Wings, lançado em 2016, supera as expectativas do significado de "country". Em ambos lados, ela se mostra como uma "peregrina musical".
O terceiro álbum solo de Solange Knowles é uma reformulação necessária do ideal da "música de protesto". A artista usa dos vocais acrobáticos para esclarecer os pontos de vista do que é ser negro na América do século XXI.
Escolher apenas um dos lançamentos do rapper Kendrick Lamar para entrar em uma lista final de melhores álbuns da década é complicado. Até o Untitled Unmastered, uma coleção de demos de 2016, é um sólido registro do hip-hop.
Mas em DAMN, lançado em 2017, Lamar mergulhou ainda mais na própria cabeça enquanto expandia as paletas sonoras. DAMN. é um retrato instantâneo de um artista que está no auge dos próprios poderes - mas que está se preparando para ser ainda mais elevado.
O segundo álbum de Ozuna é um grande espelho da música latina que ganhou popularidade ao longo da década. A fusão dos riddims do reggaeton e as batidas pop do final dos anos 2010 faz deste álbum um produto final repleto por músicas fervilhantes prontas para a noite, mas também faixas com um romantismo muito poderoso.