Artista é a mais jovem a gravar uma música da trilha sonora da franquia
Redação Publicado em 21/12/2020, às 13h00
Billie Eilish, uma das artistas mais bem sucedidas da atualidade, também passa por provações constantes. Em entrevista à Variety, Eilish comentou sobre a reação do público ao descobrir que ela gravaria a música tema de 007 - Sem Tempo Para Morrer, novo filme da franquia James Bond.
A participação de Billie EIlish foi confirmada pelos produtores do filme, que estreia em abril de 2021, em janeiro deste ano. “No Time To Die” é fruto da colaboração da artista, de Finneas, irmão de Eilish; Johnny Marr e Hans Zimmer. A trilha foi lançada no dia 13 de Fevereiro, com aclamação do público e da crítica.
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Finneas, que co-compôs a faixa, afirmou que achou arriscado divulgar a participação de Eilish antes da música ser lançada: “foi duplamente arriscado porque o público só iria julgar suas pré-concepções sobre a artista, ao invés de julgar o trabalho produzido.”
Billie Eilish afirmou que o período entre o anúncio da participação dela na trilha e o lançamento da música foi difícil. “Eu não fiquei brava porque eu entendo. Por que as pessoas não teriam altas expectativas para a música tema da franquia favorita delas? Isso é completamente entendível.”
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A artista comentou que gosta de abrir mentes que antes estavam fechadas: “É importante manter a mente aberta e apenas ouvir e pensar ‘quer saber de uma coisa? Eu estava errado. Isso na verdade é muito bom.’”
Hans Zimmer, aclamado compositor e responsável por trilhas sonoras de destaque em Hollywood, comparou as reações do público ao saberem de Eilish com o Coringa de Heath Ledger em Batman: O Cavaleiro das Trevas: “Eu lembro quando Cris Nolan anunciou Heath Ledger como o Coringa. Todo mundo ficou louco na internet, dizendo: ‘que decisão péssima. Esse cara não sabe atuar. A pior decisão que já vi.’ E depois Heath os impressionou, é claro.’”
Zimmer concluiu: “É a mesma coisa [com a Billie Eilish]. Olha, nós não tomamos decisões aleatórias. Existem pessoas inteligentes envolvidas, que não só têm ouvidos, mas conseguem sentir algo. Para mim, foi muito simples. Eu ouvi ‘No Time To Die’ e pensei: ‘Não quero ouvir nada além disso. É isto.’
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